Mulher condenada a 16 anos por afogamento do próprio filho
O pai da criança foi absolvido da acusação de ocultação do cadáver e fez uma transação penal (entregará cestas básicas a uma instituição de caridade) pelo delito de comunicação falsa do crime.
Terminou na madrugada desta sexta-feira, no Fórum da Capital, o julgamento de Michele Iracema Martins, 26 anos, acusada de afogar seu filho Pablo de dois meses, numa bacia de plástico, e de seu companheiro, Cristian Pacheco, que respondia pelo crime de ocultação do cadáver.
Ao final do julgamento, a juíza de direito Andréia Régis Vaz, que presidia o Tribunal do Júri, condenou a ré à pena de 16 anos e 08 meses, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de asfixia e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima), pela ocultação de cadáver e comunicação falsa do crime, uma vez que havia simulado uma versão de seqüestro no primeiro depoimento que prestou à polícia.
O pai da criança foi absolvido da acusação de ocultação do cadáver e fez uma transação penal (entregará cestas básicas a uma instituição de caridade) pelo delito de comunicação falsa do crime.
Cabe recurso da decisão.