MPF/RJ obtém condenação da cúpula do jogo do bicho no Rio

Bicheiros foram condenados a 48 anos de prisão por formação de quadrilha e corrupção ativa

Fonte: MPF

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A pedido do Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro, a 6ª Vara Federal Criminal condenou 23 integrantes da quadrilha responsável pela exploração de jogo ilegal e máquinas caça-níqueis no estado. A cúpula do jogo do bicho, formada pelos bicheiros A.G.J. (Capitão Guimarães), A.P.K. (o Turcão) e A.A.D. (Anízio), foi condenada a 48 anos e 8 meses pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa e teve a prisão decretada.


A ação penal é uma das originadas a partir das investigações da Operação Furacão, deflagrada em abril de 2007 pela Polícia Federal, que revelou com precisão e detalhamento o modus operandi da organização criminosa no Rio de Janeiro. Os denunciados pelo MPF associaram-se para explorar a atividade ilegal de jogos de azar, constituída e estruturada para a prática dos mais variados crimes, como corrupção de agentes públicos, tráfico de influência, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, importação e uso comercial de componentes eletrônicos contrabandeados,dentre outros delitos.


"Trata-se do coroamento bem sucedido de um processo criminal emblemático, que evidenciou, com riqueza de detalhes, as engrenagens de uma organização criminosa estruturada sob o signo da máfia, que, para alcançar seus objetivos, corrompe agentes públicos de diversas esferas da nação. O desfecho representa, sem sombra de dúvidas, um marco para afirmação dos valores republicanos", afirma o procurador da República Orlando Cunha.

 

Processo nº 2007.51.01.802985-5

Palavras-chave: Quadrilha; Corrupção; Jogo ilícito; Exploração

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