O Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) – Núcleo Santos, conseguiu a condenação de seis membros de uma quadrilha de traficantes de drogas ligada a uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios.

A quadrilha foi identificada em trabalho realizado conjuntamente pelo GAECO e pela Delegacia Sobre Entorpecentes (DISE) de Santos. A denúncia oferecida pelo MP resultou na condenação de A.M.S., o “Coban”, à pena de 19 anos de reclusão; de R.N.N., o “Renato Pureza”, a 11 anos de reclusão; de F.E.G.L., vulgo “Gordão ou Revolta”, a 12 anos de reclusão, de W.R.F.G., o “Waltão”, a 8 anos de reclusão; de I.O.G.L., a 11 anos, e de S.R.P., a 8 anos de reclusão. Todos deverão cumprir a pena em regime inicial fechado.

De acordo com a denúncia, a quadrilha explorava um ponto de venda de drogas, conhecida como Pavilhão, no morro do São Bento, em Santos. O local era gerenciado por R.N.N. e tinha como “sócios” A.M.S. e F.E.G.L.. W.R.F.G. era o fornecedor das drogas, auxiliado pelas duas mulheres do grupo.

Com W.R.F.G. a polícia apreendeu cerca de 200 quilos de drogas que seriam entregues a A.M.S.. Uma operação de cumprimento de mandados de busca e apreensão encontrou em poder de R.N.N. e de I.O.G.L. 250 pedras de crack, uma pistola 9mm e muitas anotações referentes à contabilidade do tráfico.

As investigações comprovaram, ainda, que A.M.S. pertencia ao alto escalão da facção criminosa, tendo, inclusive, viajado para a Capital para participar de reuniões do grupo.