Minc defende royalty do petróleo maior para RJ e estados produtores
O Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defendeu tratamento privilegiado para o Rio de Janeiro e para outros estados produtores na partilha dos royalties do petróleo e do óleo retirado da camada do pré-sal.
Segundo ministro, risco de acidente na extração e no transporte justificaria. Percentual dos royalties ajudou nas obras de saneamento do Rio, diz ele.
O Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defendeu tratamento privilegiado para o Rio de Janeiro e para outros estados produtores na partilha dos royalties do petróleo e do óleo retirado da camada do pré-sal. Segundo ele, "mesmo com toda a tecnologia, o risco de acidente näo é zero".
O ministro discursou durante a inauguração do novo sistema de eliminação de odores, na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, e detalhou:
?Você tem risco na extração, no transporte, no armazenamento e na transformação. Então é razoável que os estados que produzem e transportam tenham uma parcela do royalty. Rondônia, por exemplo, não tem risco como o que teve na Baía de Guanabara. Então é uma injustiça não considerar a questão ambiental como um custo do produtor?, disse o ministro.
Minc ainda lembrou que os royalties do petróleo contribuíram para as obras de saneamento da Lagoa de Jacarepaguá e para a construção de tratamento do Parque Alegria.
Novo perfume na Praia de Copacabana
A Praia de Copacabana vai ficar com um aroma diferente a partir desta sexta-feira (28). O Governo e a Prefeitura do Rio instalaram um equipamento que promete captar e purificar os gases da estação de tratamento do bairro e devolvê-los ao meio ambiente com redução de odores. O equipamento terá ainda, capacidade de espalhar o perfume no ar, em ocasiões especiais.
O novo sistema foi instalado nesta sexta-feira e atraiu a curiosidade do prefeito Eduardo Paes, do Governador Sérgio Cabral e do Ministro de Meio Ambiente Carlos Minc, que conheceram o funcionamento do novo equipamento.
Compromisso para a candidatura de 2016
O investimento da nova máquina custou R$ 1 milhão e faz parte dos compromissos assumidos entre o governo e o Comitê Olímpico Internacional, para o Rio ser candidato a sede das Olimpíadas de 2016.
"Nós tínhamos aqui um problema há mais de 30 anos, um mau cheiro muito grande. Estamos fazendo uma lavagem química em três fases e em alguns momentos vamos até expedir aromas nessa região. Então esse problema que afastava turistas e era muito ruim aqui na orla, está acabando com essa nova solução tecnológica?, afirma o presidente da Nova Cedae Wagner Victer.