Maioria está infeliz com o atual emprego

Fonte: UOL

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?Os profissionais precisam cada vez mais ter disponibilidade de trabalhar como prestador de serviços. A terceirização é uma forte tendência?. A afirmação é do diretor da Floro Gerenciamento de Carreira, José Floro Barros.

Segundo Floro, os profissionais têm se preocupado em aprimorar os conhecimentos técnicos, mas ainda se perdem na hora de guiar e gerenciar a própria carreira. ?Pesquisas indicam que 74,5% dos brasileiros estão infelizes com as atuais ocupações. É preciso desenvolver o domínio da própria carreira para chegar à satisfação profissional, que deve sempre se aliar à satisfação pessoal?, defende.

Para Floro, falta às universidades retratarem melhor a realidade do mercado. ?Os profissionais saem da faculdade sem saber ?ler? os ambientes. Sem isso, não conseguem se posicionar, acabam restritos às tarefas burocráticas e não avançam na carreira?, diz.

Segundo o consultor, estabelecer metas a longo prazo é fundamental e o planejamento precisa atingir todas as esferas da vida. ?A carreira deve ser vista como um projeto, com começo, meio e fim., mas programada dentro de um planejamento de vida. Depois de uma auto-avaliação, sugiro fazer uma projeção para 10 anos em cada uma das esferas: pessoal, social, física, profissional e familiar. A partir das metas de longo prazo, é só começar a escrever as metas de curto prazo e se esforçar para aplicá-las na prática?.

Para Floro, ter o comando da própria carreira implica entender o mercado de trabalho, conhecer o perfil dos profissionais valorizados, saber fazer uma boa apresentação de si próprio e conseguir se planejar para manter o equilíbrio entre o lado pessoal e profissional. ?O mercado valoriza aqueles que têm iniciativa, que sabem se fazer reconhecidos na empresa, que mostram estar aptos para os próximos degraus. Aquele que só executa o que lhe é mandado, perde a chance de mostrar que tem potencial para ocupar cargos de maior responsabilidade?, alerta.

Outra regra fundamental é estar sempre atento ao próprio aprendizado como base de seu desenvolvimento profissional. ?A cada dois anos, é recomendável mudar de função, para adquirir novos conhecimentos. Quando não há mais aprendizado e não é possível mudar de função no local em que se trabalha, pode ser a hora de trocar de empresa?, finaliza Floro.

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Celso Eloi Chaves gerente de RH08/07/2005 8:59 Responder

Concordo plenamente com o Sr. José Floros Barros. Também acho que a discussão sobre o tema deva ser aprofundado pelas universidades. Presenciei um debate sobre a cota nas universidades para estudandes advindos de escolas pública, negros e indios e a argumentação para estas cotas era a redução da pobreza. Observamos hoje que o mercado não absorve todos os graduados, mas sim os mais preparados. E não falo dos que tiraram as melhores notas, laudas acadêmicas, etc... Falo daqueles identificados como os mais qualificados a gerar resultados. Tenho visto bacharéis em direito, trabalhando como balconistas em copiadoras, assim como também tenho visto profissionais com cursos técnicos a nível de ensino médio, ganhando um bom salário. De nada adianta o governo reservar vagas nas universidades, se estes academicos não tiverem condições de competir posteriormente no mercado de trabalho. Celso Eloi Chaves

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