Lula ironiza lei eleitoral e critica oposição por boicotar Pró-Jovem

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou os deputados por fazerem leis contra políticos.

Fonte: G1

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BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou nesta quinta-feira os deputados por fazerem leis contra políticos. A declaração ocorreu durante seu discurso na solenidade de assinatura de decreto que convoca a segunda Conferência Nacional da Juventude. Lula disse que iria citar o nome dos políticos que estavam no evento, mas não podia por conta da lei eleitoral que proíbe a menção de nomes de candidatos em atos oficiais. ( Leia também: Em artigo no FT, analista diz que Lula 'arrisca legado' fomentando 'euforia' petroleira )

 

- Antes de eu dizer algumas palavras que quero dizer sobre política e não vou falar, não posso nem citar nomes de deputados que estão aqui porque a lei proíbe - afirmou.

 

- Na verdade, a culpa é deles, que fizeram a lei. Não sei como alguém faz uma lei que proíbe citar o seu nome - ironizou.

 

Ao falar sobre as políticas de seu governo para a juventude, Lula criticou as prefeituras de São Paulo e do Rio, administradas pelo DEM - no caso do Rio, em mãos da oposição até o final de 2007 - e pelo PSDB, em São Paulo. O presidente disse que no começo do Pró-Jovem Urbano, implementado em julho de 2005 e destinado a um público na faixa etária de 18 a 29 anos, que não concluíram o Ensino Fundamental, algumas cidades não quiseram participar do projeto.

 

- No início do Pró-Jovem tivemos problemas com vários prefeitos que por questões político-ideológicas, não quiseram inscrever a juventude. Ou seja: dava a impressão que naquele município você não tinha jovem pobre. E São Paulo foi um deles, apenas para citar - criticou.

 

- Depois que fiz uma crítica na televisão, aí começaram a correr atrás. O Rio de Janeiro também foi outro município que também não quis fazer. E assim outros. Por uma questão eminentemente ideológica, mas que, na minha opinião, era uma questão eminentemente de burrice - atacou.

 

- Porque o dinheiro era do governo federal. A gente estava querendo apenas convencer o jovem, que estava desanimado de estudar e que já estava sem esperança, oferecendo R$ 100 ou R$ 120 para que ele voltasse para a escola, terminasse o Ensino Fundamental e aprendesse uma profissão.

Palavras-chave: Declaração Eleitoral Pró-Jovem Deputados Políticos

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