Justiça quebra sigilo de transações da Petrobras
Polícia Federal deverá apurar suposto desvio de recursos para alimentar esquema de lavagem
A Justiça Federal no Paraná decretou a quebra do sigilo bancário de transações financeiras da Petrobras que envolvam contratos relacionados à construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. Investigações da PF (Polícia Federal) na operação ‘Lava Jato’ apontam suspeitas de superfaturamento na obra.
O objetivo da PF é apurar se recursos voltados para a refinaria podem ter sido desviados para abastecer um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas supostamente chefiado pelo doleiro Alberto Youssef, que contaria com o apoio do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Youssef e Costa, além de outros 6 investigados, também terão o sigilo bancário quebrado e as contas investigadas pela PF.
De acordo a decisão judicial, a Petrobras tem 20 dias para apresentar as informações da quebra de sigilo. Os dados precisarão apontar as transferências, as datas, os valores e as contas envolvidas na construção da planta de refino de petróleo.
A Petrobras informou que ainda não foi intimada da decisão, mas reafirmou o compromisso de continuar colaborando com o Poder Judiciário para esclarecer dos fatos.
Berenice Machado Lira de Morais advogada09/05/2014 18:41
Tem que quebrar o sigilo também nas transações da compra da Usina de Pasadena (esse é o nome?). Quando há \\\"fumaça\\\" de corrupção de bilhões, tem que quebrar o sigilo total! A sociedade tem direito de saber tudo!