Justiça nega saída do traficante Elias Maluco do isolamento
A Justiça indeferiu na noite da última sexta-feira (17) o habeas corpus que pedia a saída do traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, do regime especial a que está submetido no presídio de Bangu 1, no Rio. A decisão, da desembargadora Gizelda Leitão, da Seção Criminal do TJ (Tribunal de Justiça), foi divulgada nesta segunda.
O traficante está incomunicável desde o final de maio, quando foi condenado a 28 anos e seis meses de prisão pelo assassinato do jornalista Tim Lopes, ocorrido em 2002. Ele não pode receber visita de familiares ou advogados.
Segundo o TJ, a direção da unidade prisional afirma que ele teria praticado gesto obsceno, ao retornar do fórum para o presídio, e não usou o uniforme no dia do julgamento, além de terem sido apreendidas correspondências com ordens para o tráfico.
Na decisão, a desembargadora disse não haver "ilegalidade ou excesso" na medida de isolamento.
Tim Lopes
Tim Lopes desapareceu em 2 de junho de 2002, na Vila Cruzeiro, favela que faz parte do complexo do Alemão depois de ser reconhecido e capturado por traficantes ligados a Elias Maluco, quando fazia reportagem sobre um baile funk onde haveria consumo de drogas e sexo explícito.
Após ser apanhado por traficantes, Lopes foi levado para o morro da Grota, também no complexo do Alemão, onde teria sido esquartejado e queimado em pneus --método conhecido como "microondas" e usado para apagar vestígios da mortes.
Além de Elias Maluco, Cláudio Orlando do Nascimento, 36, o Ratinho, foi condenado no último dia 15 a 23 anos e seis meses de prisão pela morte do jornalista.
jeronimo javarini universitário de direito27/06/2005 0:11
correto o que fez o judiciário,ele deve expiar pelo seu ato brutal !!!!!!!!!!!!!!!!!!!
jeronimo javarini universitário de direito27/06/2005 0:12
correto o que fez o judiciário,ele deve expiar pelo seu ato brutal !!!!!!!!!!!!!!!!!!!