Justiça impede que carmelitas toquem sino de mosteiro em SP

Decisão foi tomada após pedido de casal de idosos em Piracicaba. Sinos eram tocados dez vezes ao dia; última badalada ocorria às 21h

Fonte: G1/ EPTV

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Uma polêmica liminar da Justiça de Piracicaba, no interior de São Paulo, impede, há quase duas semanas, que as freiras do Mosteiro das Carmelitas toquem o sino. A decisão foi tomada após um pedido de um casal de idosos, que mora próximo ao local, no bairro São Dimas. Eles alegaram que se sentiram incomodados com as badaladas.


A prática, que completa 60 anos neste mês, já mobiliza a comunidade. Um abaixo-assinado organizado pelos moradores foi entregue ao juiz Eduardo Velho Neto, que pode reconsiderar a decisão. Ele deve se pronunciar na quarta-feira (20). De acordo com o juiz responsável, é preciso ter calma para se analisar o pedido.


"A decisão [de não se tocar o sino] pode ser mantida, reconsiderada parcialmente ou reconsiderada totalmente", explica Neto. "Foi feito um laudo no qual se constatou que o barulho do tocar do sino chega a 57 decibéis", explica o vereador Laércio Trevisan Júnior.Segundo o vereador, a lei municipal proíbe que o barulho seja maior do que 60 decibéis.


O juiz disse ainda que um novo laudo pode ser requerido à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) para que o pedido possa ser devidamente analisado. Se comprovado que o grau de ruído é maior do que o tolerável, a igreja terá de se adequar.


"São apenas duas pessoas incomodadas contra um monte de gente que não se importa", explica o vereador. Os sinos eram tocados dez vezes ao dia. A última badalada ocorria às 21h.

Palavras-chave: Carmelita; Mosteiro; Sino; Justiça; Idosos; Barulho

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1 Comentários

Larissa Advogada21/04/2011 16:58 Responder

Esse casal de idosos devem ser bem chatos ou de religião diversa das freiras. Os sinos são tocados há 60 anos. É um costume local. Se os moradores vizinhos e a grande maioria não se incomoda por que esses 2 dois não ficam quietos? Isso é gente que quer aparecer. Sem contar que o volume do som das badaladas está dentro da lei. Esse juiz foi sem noção. Tem mais é que rever essa decisão.

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