Justiça determina que Prefeitura providencie recursos destinados a AMA de Parelheiros

De acordo com ação, faltam médicos, enfermeiros, agentes administrativos e técnicos de Raios-X da AMA para atender pacientes nas áreas das clínicas

Fonte: TJSP

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A 8ª Vara da Fazenda Pública da Capital determinou que a Prefeitura providencie, de imediato, equipe médica completa para atender ao serviço de Assistência Médica Ambulatorial (AMA) de Parelheiros.


Segundo ação coletiva, os contratos de terceirização de serviço público (gestão e convênio) firmados pela prefeitura para atender pacientes em quadro de menor gravidade não estão sendo cumpridos, com enorme prejuízo ao atendimento da população carente. Faltam médicos, enfermeiros, agentes administrativos e técnicos de Raios-X da AMA para atender pacientes nas áreas de clínica médica, pediatria, cirurgia geral e ginecologia e diminuir, assim, as filas nos hospitais e ambulatórios de Parelheiros.


Os autores trouxeram denúncias feitas por reportagens jornalísticas relatando que a falta de médicos e a alta rotatividade dos profissionais atravessou a atual administração municipal sem quem fosse dada qualquer solução, comprometendo a qualidade dos serviços. Sustentaram, ainda, que, apesar dos serviços serem terceirizados, cabe a ela, ré, fiscalizar o cumprimento do contrato e não apenas fazer discursos e inaugurar hospitais que não podem atender a população por falta de médicos.


O juiz Adriano Marcos Laroca entendeu que a efetivação de direito à saúde deve prevalecer sobre os limites de recursos e às normas do orçamento municipal e concedeu a tutela antecipada para determinar que a prefeitura promova a complementação dos recursos humanos da AMA de Parelheiros, no prazo máximo de 30 dias.


De acordo com a decisão, “não é justo, proporcional, muito menos razoável deixar de prestar prioritariamente serviço de saúde de boa qualidade, universal e integral à população carente, quando os atuais Poderes Executivo e Legislativo, por exemplo, deixam de arrecadar imposto, incentivando a construção de estádio particular de futebol, cedem gratuitamente área pública a entidade privada de ex-presidente da República na região da Santa Ifigênia e, ainda, estimam despesas públicas em torno de meio bilhão de reais para, a pretexto de revitalizar a aludida região central, fomentar a especulação imobiliária”.
 

Palavras-chave: Saúde pública; Prazo; Recursos; Verba pública; Melhoria

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1 Comentários

Julio Estagiário05/09/2012 14:47 Responder

A currupção domina o Estado. As Subprefeituras de São Paulo/SP são comandadas por cargos comissionados políticos (apadrinhados sem concurso) despreparados, como também na área da Saúde, Transporte, Educação o que manda não é a capacidade comprovada, é o QI (quem indica) que formam verdadeiras quadrilhas organizadas que parasitam o sistema com a impunidade protegida pela corrupção política de vereadores, construtoras, prestadores de serviços, fornecedores, etc. Há rumores de diplomas falsos para assumir cargos, etc. Nos cadastros de bolsa família, bolsa aluguel existem fraudes com cadastrados que pagam propina para dividir o benefício inclusos indevidamente no sistema. Quem se arrisca a enfrentar a bandidagem é escluido e corre riscos até de morte. É como o tráfico e o jogo do bicho, Todo mundo sabe e ninguém faz absolutamente nada. Quem se habilita a requerer auditorias?

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