A Justiça condenou o policial militar P.C.M.S. a 26 anos pela acusação de participar de um latrocínio (roubo seguido de morte) em que a vítima foi o soldado da PM E.J.A.S., durante assalto a um posto de combustível, na cidade de Fundão, na noite de 20 de maio de 2011. Junto com o PM P.C., foi condenado também seu amigo J.O.S.F., com a mesma pena. Os dois, que se encontram presos, foram condenados a regime fechado.

A sentença foi dada pela juíza Priscila de Castro Murad, da Vara Única da Comarca de Fundão, no dia 30 de abril. O PM E. foi assassinado com um tiro na cabeça. A magistrada condenou o PM P.C. a perda da função pública.

De acordo com denúncia do Ministério Público, nos autos do processo nº 059.11.000941-8, P.C. e J., no dia 20 de maio de 2011, por volta das 21h30, no bairro Cesquini, em Fundão, “agindo em coautoria, caracterizada pelo vínculo subjetivo e unidade de desígnios para a consecução do fim comum, mediante grave ameaça, pelo emprego de arma de fogo e, com restrição da liberdade das vítimas, subtraíram para o proveito de ambos, um celular e um veículo Corsa, marca Chevrolet, modelo Classic, ano 2011”.

Na sentença, a juíza Priscila de Castro Murad relata que consta ainda na denúncia que, “no mesmo contexto fático”, após o roubo do veículo, o policial P.C. e seu parceiro J. foram para o ‘Posto Gentil’, à margem da BR-101 Norte, no centro de Fundão, e, mediante grave ameaça, pelo emprego de arma de fogo, e, com restrição da liberdade de duas vítimas e a morte do soldado E.J.A.S., roubaram mais dois celulares, uma arma de fogo e o montante aproximado de R$ 600,00.

No posto de combustível, o PM P.C. se encarregou de abordar os frentistas que se dirigiram ao veículo para procederem ao atendimento, tendo levado as vítimas para o banheiro do estabelecimento comercial e os prendido.