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Newton Martins Pina Bacharel em Direito14/10/2006 10:35
No primeiro momento, devemos lembrar que, mesmo se tratando de anencefalia, há vida biológica; num segundo momento, devemos saber se esta gestação traz real perigo de vida para a mãe, caso contrário, entendo ser desnenessária o rompimento dessa gestação, visto que, existem outros recém-nascidos que necessitam dessa vida, que foi interrompida, para uma real sobrevivência. Não podemos permitir que o egoísmo, causado por una frustração, impeça a vida de outras crianças, na esperança de futuras doações. Temos que tirar, sempre, de um aparente prejuízo, as melhores consequências; que devem ser esclarecidas, insistentemente, por todos os médicos. Vida é, também, solidariedede.
Mariana Ortiz Bacharel em Direito16/10/2006 21:56
Em me ponto de vista, agiu corretamento o Egrégio TJ/GO. A não-interrupção de uma gravidez de feto anencéfalo prolonga ainda mais o sofrimento dos familiares, em especial o da gestante, que durante nove meses é obrigada a conviver com a dor de saber que a criança que cresce em seu ventre não terá vida. Não se trata de forma alguma de um comportamento egoísta, pois mesmo nessas condições, o aborto ainda é muito doloroso. Está na hora de deixarmos para trás os dogmas religiosos e sermos racionais para amenizarmos ainda que de forma sutil, o sofrimento dessas mulheres convivem com essa dor.
Amilton Vieira da Silva Servidor Publico04/11/2006 10:58
A autorização do aborto anencéfalo, antes de ser concedido, precede de análise referente ao caso concreto, logo cremos que em não havendo vida ou possibilidade de vida extra-uterina, não há porque se prolongar a dor de uma mãe que sabe que irá dar a luz a uma criança sem condições de sobre-vida, foi bem acertada a decisão do TJGO quando assevera que o bem tutelado pela constituição é a vida e esta não existe do caso da anencefalia, está na hora de deixarmos a hipocresia de lado e enfrentar a o problema com racionalidade, pois não se trata de egoismo, se trata de preservar a saúde física e mental da mãe.