Juízes federais são investigados por uso ilícito de verba

A Ajufer (Associação dos Juízes Federais da 1ª Região) vendeu uma sala comercial em Brasília e está sendo acusada de ter usado o dinheiro para abater empréstimos pessoais tomados na Fundação Habitacional do Exército por três ex-presidentes da entidade de magistrados

Fonte: Folha Online

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Em assembleia virtual no dia 31 de maio, 79 juízes autorizaram a atual diretoria, presidida pelo juiz Roberto Veloso, a anular a operação e oferecer notícia crime ao Ministério Público Federal contra a gestão anterior, sob a alegação de que houve "destinação ilícita dos recursos".


Em 12 de fevereiro de 2010, Moacir Ramos, então presidente da Ajufer, e a ex-presidente e diretora financeira Solange Salgado assinaram instrumento particular de promessa de compra e venda de uma sala no edifício Business Point, em Brasília, por R$ 115 mil. O comprador é um advogado, com endereço comercial no mesmo prédio.


Dias depois, Ramos e Solange autorizaram três transferências, no total de R$ 130 mil, para a fundação do Exército.


Documento firmado por diretores da fundação atribui a Ramos a orientação para amortizar R$ 40 mil da dívida de Solange e R$ 40 mil da dívida de Charles Renaud Frazão de Moraes, ex-presidente da Ajufer --R$ 50 mil abateriam dívida de Ramos.


A venda do imóvel sem autorização de assembleia foi realizada quando a fundação já havia suspendido os empréstimos à Ajufer. Uma auditoria em 2009 na fundação apontara indícios de fraude.


A fundação é uma entidade privada ligada ao Exército, integra o Sistema Financeiro da Habitação e oferece empréstimos a servidores de governos e do Judiciário.


No final de 2010, uma sindicância de magistrados identificou contratos fictícios, firmados por dez anos entre a Ajufer e a fundação. Foram usados nomes de associados que desconheciam a fraude, e até de laranjas.


A fundação cobra na Justiça uma dívida de R$ 21 milhões da segunda maior entidade de juízes federais, que atua no DF e em 13 Estados.


Na consulta eletrônica, 85 juízes autorizaram a diretoria a "não reconhecer a dívida oriunda de contratos fraudulentos" e a imputar os débitos a quem assinou os documentos.


O caso é investigado na esfera administrativa pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília.

 

Palavras-chave: Ajufer; Investigação; Uso; Verba; Alegação; Autorização

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6 Comentários

DIENE LIMA PROCURADORA14/06/2011 9:16 Responder

sem palavras

Rosa Maria dona de casa 21/06/2011 11:55

Que país é esse!!!! é uma vergonha, se os magistrados da instância federal estão envolvidos com fraudes, imagina os outros???? qual será a repercussão em outros países? ISSO É VERGONHOSO, eis o momento de si sentir envergonhada em ser brasileira!!!!!

Luiz Gustavo advogado e professor14/06/2011 11:42 Responder

Com palavras: M.M.Bandidos

Ana Advogada14/06/2011 12:58 Responder

POUCAS PALAVRAS: LADRÕES, SEM VERGONHAS, SAFADOS, INÚTEIS, APROVEITADORES, MALANDROS, SEM CARÁTER, MELHOR EU PARA DE ELOGIAR ANTES QUE EU RESOLVA ELOGIAR A NOSSA JUDICIÁRIA ESTÁ FALIDA, OS PROCESSOS ESTÃO ENCALHADOS E AGORA ATÉ NA ESFERA FEDERAL ESSA BARBARIDADE. O PIOR É QUE ESSA GENTE, ESSES JUÍZES DORMEM BEM MELHOR DO QUE NÓS QUE PAGAMOS ABSURDOS PARA ADVOGAR E ENGOLIMOS SAPOS PARA NÃO LEVAR REPRESENTAÇÃO DA OAB....OLHA SÓ COMO ESTÃO AS COISAS....JUIZES FEDERAIS...QUE VERGONHA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Adevaldo Pereira estagiário de direito14/06/2011 14:47 Responder

A Qui é Brasil!!!!\\\"Os Homens Cordiais .Infelizmente ,prevalecem nos mundo dos negóciois\\\"até nos cofins do direito\\\". Em Raíz do Brasil,Sergio B.de Holanda explica melhor\\\" O homem Cordial Brasileiro\\\"

JOAO NOVAIS SERVIDOR PÚBLICO14/06/2011 19:02 Responder

Se não fosse o corporativismo, imundo, nojento, repugnante, para proteger os montões, esse exercito de safados, estes com cara de sério, e ação de bandido, que estão no judiciário, com seus altíssimos salários, e ainda quer fazer greve reivindicando reajustes exorbitantes, este ladrões togados, esta grande máfia que esta dentro do judiciário, deveria estar na penitenciaria, a pão e água. Olha que não é uma minoria não, pelo contrario é uma maioria. Esperamos na tábua de salvação, o ministério público, que até o momento, tem demonstrado ser uma entidade seria com pouquíssimas exceções. Com a palavra Srs.(as) do MP. Em tempo no final do inquérito adm/e/criminal, se submetidos, e, se condenados e demitidos, do serviço público, é com salário proporcional, que fica sendo quase integral, ou melhor, que da maioria dos brasileiros. Barbaridade. Onde esta o congresso nacional, com uma emenda a constituição, para acabar com esta vergonha? Ah, também não estou conseguindo enxergar, a justiceira OAB. Obr

Paulo sua profissão15/06/2011 23:43 Responder

Qual o segmento da sociedade que está faltando a CORRUPÇÃO marcar presença???.

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