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NILTON RAMOS Graduando em Direito25/09/2007 13:14
Posso até aceitar a forte expressão "calote social" em consequência da baixa qualidade dos cursos de bacharel em Direito oferecidos, regra geral, salvo exceções, pelas universidades/faculdades do País. Destarte, é cediço que um número considerável de universitários apenas passa pelas cadeiras das academias superiores. Com raríssimas exceções, não se aprofundam em pesquisar temas propostos em salas de aula. Argumentam, que depois do curso, cinco anos após, investem num desses milhares de cursinhos preparatórios para a prova de Ordem. Continuam sendo "enganados." Ou se enganando. Soluções? talvez! Professores melhores preparados. Escolas mais preocupadas com o conteúdo ensinado, e não com estafante carga-horária, muitas vezes empurrando boca abaixo do aluno uma quantidade absurda de informações desnecessárias ao exercício da advocacia. Admitido que os conceitos basilares do ensino jurídico devem sim ser mantidos. Mais importante ainda, é que haja uma espécie de pacto pela ética no ensino das ciências jurídicas no País. Envolvendo, primeiro, governo, instituição, professores, alunos, e por fim, a própria Ordem dos Advogados do Brasil, que carece dizer, afinal, o que ela pretende com o ensino jurídico, ou com os seus associados. Pergunta-se: qual o melhor método para se ensinar? E as provas, questões objetivas ou abertas/discursivas? No primeiro caso, em salas de aula, por exemplo, os uniersitários alcançam as melhores notas. Por que será? No segundo, as piores. Por quê? Dirão alguns que os cadêmicos não são bons leitores. Ou não têm pescoço de girafa para bisbilhotar a prova do colega? Ao final, concluo que parece-me que o "x" da problemática está relacionado à questão ética/moral. É de foro íntimo, infelizmente.
angela Estudante de Direito26/09/2007 10:38
Olá... so tenho a concorda com o nosso colega e parabenizar pelas poucas porém sabias palavras... em que ilustra o caos que vivemos hoje! Parabéns!