Ex-presidente do IAB defende apoio a advogados que não dispõem de tecnologia para exercer a profissão

A tecnologia trouxe grandes benefícios, inclusive para a advocacia, mas não é admissível que advogados que não têm recursos financeiros para investir em equipamentos para participar de audiências virtuais sejam alijados da profissão e impedidos de exercer o seu ofício”, afirmou a advogada trabalhista. Ela acrescentou: “As entidades da advocacia precisam ajudá-los”.

Fonte: Enviado por Ricardo Gouveia

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Reprodução: Pixabay.com

A abertura do evento Os desafios da Justiça do Trabalho Digital, realizado pela Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ), nesta sexta-feira (20/5), no canal da instituição de ensino no YouTube, contou com a participação virtual da ex-presidente nacional do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) Rita Cortez. “A tecnologia trouxe grandes benefícios, inclusive para a advocacia, mas não é admissível que advogados que não têm recursos financeiros para investir em equipamentos para participar de audiências virtuais sejam alijados da profissão e impedidos de exercer o seu ofício”, afirmou a advogada trabalhista. Ela acrescentou: “As entidades da advocacia precisam ajudá-los”.


Também palestraram na abertura do evento, que contou com o apoio do IAB, a desembargadora Mery Bucker Caminha, que representou a presidente do TRT/RJ, desembargadora Edith Maria Corrêa Tourinho; a presidente da Associação dos Juízes do Trabalho (Ajutra), Claudia Marcia de Carvalho Soares; o diretor da Escola Associativa dos Juízes do Trabalho (Ejutra), desembargador aposentado Marcos de Oliveira Cavalcante, e o juiz auxiliar da Escola Judicial do TRT/RJ Fabio Rodrigues Gomes.


Outros membros do IAB participaram do evento.  A 3ª vice-presidente, Ana Amélia Menna Barreto, participou dos debates no painel sobre A inteligência artificial judiciária: heroína ou vilã?. “Há muito tempo venho estudando o impacto da tecnologia no Poder Judiciário e vejo que é fundamental investir na capacitação dos juízes para que tenham pleno controle do uso da inteligência artificial nos processos”, afirmou.


O presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), desembargador Paulo Sérgio Velten Pereira, membro honorário do IAB, atuou como moderador no painel sobre Justiça 100% digital. “Como o Maranhão é um dos estados mais pobres do País, temos enfrentado grandes dificuldades no processo de modernização do Poder Judiciário por meio do investimento em novas tecnologias, mas vamos conseguir promover a transformação digital dos nossos serviços”, afirmou.


O membro efetivo Luís Carlos Moro debateu o tema Audiências virtuais, híbridas ou presenciais? Segundo ele, “a audiência não é um ato processual qualquer, mas o momento em que o Estado apresenta a sua face, devendo, portanto, ser valorizada, seja qual for a sua forma de realização”. O futuro do processo com as provas digitais foi o tema debatido pela advogada Valéria de Sá Ribeiro. “É preciso se adaptar às inovações, o que não é difícil, se considerarmos que, há alguns anos, não se imaginava que o celular seria um equipamento praticamente ao alcance de toda a população, como temos visto”, disse.

Palavras-chave: Defesa Apoio Advogados Teconologia Exercício da Profissão

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