Diretor de hospital em Santos não acredita em possível troca de bebês

Família esperava ter dois meninos, mas recebeu um menino e uma menina. Resultado de exame de DNA deve sair nesta terça em Santos

Fonte: G1

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O diretor do Hospital São Lucas, em Santos, no litoral de São Paulo, onde houve uma suspeita de troca de bebês na sexta-feira (19), disse não acreditar que o erro tenha acontecido. Exames feitos durante a gravidez da mãe, de 22 anos, indicavam que ela esperava dois bebês do sexo masculino. No entanto, sete horas depois do nascimento, na primeira troca de fraldas, uma enfermeira percebeu que um bebê era menino e o outro, uma menina.


Para Sérgio de Melo, diretor da instituição, as crianças são irmãs e ocorreu uma falha da equipe de enfermagem, que adiantou a confecção das pulseirinhas de identificação para dois meninos. "Eu acredito que isso tenha sido uma falha humana, porque como existia a afirmação de dois bebes do sexo masculino, a enfermagem já adiantou e fez as pulseirinhas com o nome dos meninos, que a mãe já tinha fornecido o nome dos meninos. E nasceu uma menina. [O exame de DNA] Foi feito para tirar as dúvidas", contou ele.


Os outros bebês que nasceram no hospital no mesmo dia já tiveram alta, mas as duas crianças envolvidas na possível troca só poderão deixar o hospital depois que houver o resultado do exame de DNA confirmando que elas são irmãs. A previsão é que isso ocorra nesta terça-feira (22). Caso o exame comprove que houve a troca, os bebês que nasceram no hospital na sexta também terão passar pelo DNA.


As crianças nasceram com diferença de um minuto entre um parto e outro. Da sala de cirurgia foram para o berçário, tomaram banho e depois foram levadas para o quarto. A família tentou falar com os médicos após descobrir que um dos bebês era uma menina, mas como ninguém deu nenhuma explicação, resolveu chamar a polícia. Imagens feitas por familiares na hora do parto mostram as pulseiras de bebês do sexo masculino.


Cinco ultrassonografias foram feitas durante a gravidez, e todas indicaram que os bebês eram meninos. A família recebeu as crianças com pulseiras identificando-as como do sexo masculino, informação contida também nas carteirinhas com a impressão dos pés.


"Eram quatro médicas na sala de parto, mais o anestesista. Os bebês nasceram saudáveis foram para o berçário com duas enfermeiras, depois passaram pelo pediatra. Ninguém sabia disso porque, até então, eram dois meninos", disse a tia dos bebês, Cláudia Amarelo. "A gente precisa sair daqui com 100% de certeza de que as crianças são nossas e garantir que para o resto da vida não se tenha essa dúvida", afirmou o pai das crianças, Rodrigo Amarelo.


A médica que fez o parto contou à família que não reparou no sexo do primeiro bebê porque houve complicações no parto e a prioridade foi salvar a segunda criança. A direção acredita em falha da equipe de enfermagem.

Palavras-chave: Diretor de hospital; Troca de bebês; Exame de DNA

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