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Júlio Cezar Dalcol Estudante28/10/2005 13:51
Pois bem. Como serão tratados os casos dos profissionais de outras áreas que, diariamente, brincam de ser apresentadores de telejornais, programas de auditório, "talk shows", entre outros? Esses casos serão tratados em acordo com a estrita legalidade ou o cacife das emissoras e grandes jornais falaram mais alto? Existem atividades típicas do profissional graduado em Jornalismo, porém, óbvio que na grande maioria das empresas de comunicação o quadro que, efetivamente, atua nessas áreas é de pessoas graduadas. Como deveriam ser tratados esses casos? A FENAJ e a União terão "disposição" para enfrentar grandes emissoras e jornais que utilizam em seus quadros pessoas não graduadas que, efetivamente, realizam atividades típicas e exclusivas de jornalistas?
Mauro Luiz Martines Dauria Advogado28/10/2005 18:49
Ótima notícia. É preciso acabar de vez com picaretas fantasiados de jornalistas.
jovelina xavier Pinto jornalista03/11/2005 12:36
É pitoresca é grave ao mesmo tempo essa situação criada em torno da discussão de que o diploma de jornalismo volta a ser obrigatório. Chega as raias da piada. Por que então foi criada a Lei de Imprensa e as universidades abriram suas portas para essa profissão. Somos todos idiotas porque cursamos e pagamos 4 longos anos para sermos bacheréis da informação e no entendimento de uma juíza paulista o diploma não valida nosso percurso acadêmico. Que país estamos? No da ilha da fantasia? Para ser médico,engenheiro, arquiteto, advogado isso nem sequer foi ventilado. Se colocam em questão a profissão de jornalista porque então não colocam essas outras também nos bancos dos réus. O que dá o direito das outras profissões serem melhores que a nossa? O que acontece nessa "depravação profissional" é que os donos das grandes empresas jornalisticas, que muitas vezes nem jornalistas são,querem apenas "visual", não competência e profissionalismo. è por isso que nossas tvs estão recheadas de "carinhas e bundinhas bonitas".Qualquer um hoje pode ser jornalista. É só empunhar um microfone. Ora senhores, me poupem, nossa profissão foi invadida por todas as demais, sem critério profissional. É comum vermos médicos,advogados,economistas ou sei lá o que comprogramas na TV e rádio. A culpa, sem dúvida, é também do próprio ensino que deveria preparar melhor os profissionais dessa área, com matérias de economia, saúde, direito, etc, para evitar essa "invasão. A Criação do Conselho Nacional veio muito tarde para coibir esse abuso.
Julio Cezar Dalcol Advogado, professor18/07/2009 4:01
E não é que eu estava certo. Quatro anos depois aquilo que eu imaginava foi confirmado e a lei de imprensa foi revogada. Na queda de braço que antevi algum tempo atrás venceu o lobby e os interesses escusos, difarçados, obviamente, como sendo em defesa da liberdade de informação. Ganhou-se por um lado e houve perda por outro, mas isso era previsível (até eu que nem sou 'guru' consegui enxergar essa visão futurística).