Continua preso capitão da PM suspeito de matar advogada em Ouro Preto

Policial suspeito de homicídio teve habeas corpus negado por juiz

Fonte: STJ

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Anderson Maurício Coelho, capitão da Polícia Militar de Minas Gerais, teve pedido de liminar em habeas corpus negado pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler. Ele queria a revogação de sua prisão temporária.


O policial foi preso a pedido do Ministério Público de Minas Gerais como um dos suspeitos do assassinato da advogada Rita Inês e seu marido, Fabiano Barros Soares, na cidade de Ouro Preto. Eles foram executados em casa, com tiros na nuca.


Antes de morrer, a advogada gravou um vídeo no qual relatou as ameaças que vinha recebendo e apontou nominalmente os prováveis responsáveis por algum mal que lhe fosse causado. Quatro pessoas foram presas com base nesse DVD.


A prisão temporária foi decretada porque os suspeitos, dois policiais militares e dois empresários, ocupam posições importantes em Ouro Preto e poderiam atrapalhar as investigações. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou pedido de liminar em habeas corpus para revogação da prisão, o que motivou idêntico pedido no STJ.


O ministro Ari Pargendler negou a liminar, seguindo a Súmula 691 do Supremo Tribunal Federal, que impede a impetração de habeas corpus contra liminar negada em habeas corpus anterior. O mérito do pedido será julgado pela Sexta Turma. O relator é o ministro Sebastião Reis Júnior.

 

HC nº 230029

Palavras-chave: Policial; Homicídio; Revogação; Habeas corpus

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2 Comentários

Antonio de Assis Nogueira Júnior Funcionario publico26/01/2012 21:52 Responder

São Paulo, 26 de janeiro de 2012. Senhor Diretor: Há muito tempo que no Brasil o cidadão decente e honesto está atemorizado não só com os bandidos profissionais mas também com as polícias, especialmente a policia militar. São criminosos pagos pelo Estado. São bandidos fardados ou não. São até mais perigosos que os bandidos profissionais. Por que? Porque são MATADORES PROFISSIONAIS. Por ora basta (Cada um que se cuide, porque vive no Brasil de hoje é sobreviver dia após dia). Atenciosamente, Antonio de Assis Nogueira Júnior

José Roberto func. público27/01/2012 10:40 Responder

Prezados, caso como este extremesse o mais simples cidadão. Imaginem que verdadeiramente não dispomos de uma segurança eficaz e séria! Hoje no Brasil, os nossos \\\"representantes e congressistas\\\" ainda insistem em manter as duas polícias: Militar e Civil. Acontece que a sociedade perde em virtude da má formação que são dispensadas a esses profissionais de segurança pública. E, em razão desta má formação, ficam vulneráveis aos mais diversos desvios de conduta... Inclusive sendo autores de homicidios de pessoas ordeiras... Deveriamos pegar por exemplo a Policia americana, que é uma só, sem esta divisão de civil e militar, até quando viveremos este retrocesso absurdo... Pense nisso!!!

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