Conselheiro rejeita ideia de juízes como ?máquinas de sentenças?

O Programa Valorização tem como objetivo subsidiar o CNJ e os demais órgãos do Poder Judiciário, visando o reconhecimento da importância do trabalho dos magistrados para o bem-estar da sociedade

Fonte: CNJ

Comentários: (1)




Durante o lançamento do Programa Valorização – Juiz Valorizado, Justiça Completa, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o conselheiro Jefferson Kravchychyn defendeu, nesta sexta-feira (29/6), em Florianópolis (SC), que as administrações dos tribunais vejam e tratem os juízes como “indivíduos, como pessoas, não como máquinas de sentença”. O programa tem o objetivo de subsidiar o CNJ e os demais órgãos do Poder Judiciário na elaboração de políticas públicas voltadas ao reconhecimento da importância do trabalho dos magistrados para o bem-estar da sociedade.


“Temos hoje um sistema judicial perverso. As grandes vítimas são os nossos jurisdicionados, nossos advogados, servidores e magistrados. O grande problema hoje do sistema judicial são as pessoas. Tratamos a magistratura como se fosse algo monocelular. Mas a magistratura é feita de magistrados, indivíduos, que têm sentimentos, que têm vontade, traumas, problemas e qualidades. Mas os magistrados são tratados de forma igual, quando deveriam ser tratados de forma diferente”, afirmou o conselheiro Jefferson Kravchychyn, integrante da Comissão Permanente de Eficiência Operacional e Gestão de pessoas do CNJ.


O conselheiro observou que, em função das cobranças por produtividade e da falta de atenção aos aspectos pessoais dos magistrados, muitos deles, desestabilizados emocionalmente, acabam cometendo faltas funcionais ou éticas.


“Muitos juízes que têm histórico de vida ilibada, homens respeitados, de repente, por problemas pessoais, por excesso de trabalho, por vários problemas, passam a cometer várias faltas, funcionais ou éticas. Nestes casos, o juiz não deve ser punido, ele deve ser tratado”, afirmou Kravchychyn, lembrando que, com esta visão, o CNJ já reformou decisão de um tribunal que puniu magistrado que necessitava de tratamento.


Já o secretário de Comunicação Social do CNJ, Marcone Gonçalves, defendeu que os tribunais adotem políticas de Comunicação e fortaleçam as assessorias encarregadas de estreitar o diálogo entre o Judiciário e a sociedade. Segundo ele, em função da ascensão social de milhões de brasileiros, verificada nos últimos anos, cada vez mais a população volta sua atenção a temas relacionados ao Direito e à Justiça. Ele deu como exemplos os 1,5 milhão de acessos mensais ao site do CNJ na internet e os 120 mil seguidores do órgão no Twitter.

Palavras-chave: Reconhecimento; Importância; Sociedade; Judiciário; Magistrados

Deixe o seu comentário. Participe!

noticias/conselheiro-rejeita-ideia-de-juizes-como-maquinas-de-sentencas

1 Comentários

JUSTINO SEM PROFISSÃO07/07/2012 20:30 Responder

qUEM NÃO TEM COMPETENCIA QUE NÃO SE ESTABELEÇA. NÃO É BEM COMO CONSTA DA NOTÍCIA NÃO. ESSES JUIZES NÃO FAZEM NADA ALEM DO QUE CABE DENTRO DO SEU CURTO HORARIO DE TRABALHO. E TEM MAIS, TEM VÁRIOS SERVIDORES QUE\\\\ FAZEM O TRABALHO DELE. COMO O JUIZ LEIGO, ASSISTENTES ETC.ETC. AINDA TEM FÉRIAS DOBRADAS, AS LICENÇAS OU RECESSOS NOS FINAIS DE ANO E NOS DOS CARNAVAIS. ISTO SEM FALAR NOS POUPUDOS SALÁRIOS QUE RECEBEM. ORA ME ENGANA QUE EU GOSTO! O QUE ESTÃO É ARRANJANDO UM CAMINHO PARA LEVAR MAIS O DINHEIRO DO POVÃO. POIS ESSES ÓRGÃOS SERÃO REMUNERADOS. QUE HORROR!

Conheça os produtos da Jurid