A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça confirmou condenação do líder de uma quadrilha de assaltantes que agia com extrema violência e colocava em pânico suas vítimas na região de Balneário Camboriú.

Eduardo de Andrade, conhecido também pelo apelido de "Mancola", restou condenado a pena de seis anos e cinco meses de reclusão, em regime fechado, mais multa. Em março de 2006, por volta das 23 horas, ele e mais quatro comparsas invadiram uma residência com armas em punho, em busca de dinheiro.

Desferiram coronhadas e amarraram as vítimas com fios de carregadores de celular para, sempre com pistolas nas mãos, exigir a indicação dos lugares em que a família guardava valores.

A gangue, com esta prática, amealhou jóias, duas máquinas fotográficas, quatro celulares; R$ 13 mil em dinheiro, 4,1 mil dólares, 850 euros e 900 pesos. Na apelação, a defesa de Mancola pediu sua absolvição sob argumento de falta de provas seguras a indicar sua participação na ação criminosa.

Na fase policial, contudo, ele confessou sua participação no assalto em detalhes. As testemunhas também foram uníssonas em reconhecê-lo como principal integrante do bando.

O desembargador Torres Marques foi o relator da apelação e procedeu pequena adequação na pena-base imposta ao réu em conformidade com o entendimento jurisprudencial da 3ª Câmara. A decisão foi unânime. (AC 2009.015784-9)