Campanha ?fique seguro? é deflagrada

Falso seqüestro é o primeiro tema abordado

Fonte: TJMT

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Cartazes com dicas de cuidados contra o falso seqüestro começaram a ser espalhados, nesta segunda-feira (19 de agosto), por todos os ambientes de maior circulação do Tribunal de Justiça e Fórum da Capital. O material também será encaminhado às comarcas do interior, que receberão a visita de policiais para explanar sobre o assunto, complementar as informações e tirar dúvidas dos servidores e magistrados.

 
A ação faz parte da campanha “Fique Seguro” que é desenvolvida pela Coordenadoria Militar do TJMT e visa orientar os integrantes do Poder Judiciário sobre medidas de segurança que podem reduzir as chances das pessoas se tornarem vítimas da ação dos bandidos.

 
O golpe tem diversas características e modalidades, mas basicamente todos são aplicados com o uso do telefone. Alguns casos registrados pelo Brasil ficaram conhecidos como o “Golpe do Acidente de Trânsito”. O bandido se faz passar por bombeiro ou policial e informa falsamente sobre a ocorrência de um acidente, sugerindo que uma das pessoas gravemente ferida pode ser seu parente.

 
Aproveitando-se do nervosismo da pessoa que está sendo ludibriada, o falsário extrai informações dela, como nome e características de um filho ou cônjuge que esteja naquele momento fora de casa. Logo em seguida, o suposto oficial se revela um seqüestrador que passa a ameaçar a pessoa do outro lado da linha.

 
Para não passar por esta situação, o coronel Wilson Batista, da Coordenadoria Militar do TJ, faz algumas orientações importantes, como não receber ligações a cobrar e desligar o aparelho se o interlocutor for desconhecido.  “Policiais e bombeiros não telefonam para prestar informações sobre acidentes, pois a tarefa cabe aos hospitais”, diz uma das frases estampadas nos cartazes sobre falso seqüestro.

 
O coronel recomenda também a retirada de adesivos do carro que possam passar informações para os bandidos, como por exemplo, o nome de academia onde a pessoa freqüenta, da faculdade, local de trabalho, entre outros estabelecimentos. O mesmo vale para placas automotivas que reproduzem o apelido dos motoristas, como BIA ou LEO. Esses cuidados devem ser tomados também nas redes sociais As páginas do Facebook, são preciosas fontes de informação para criminosos rastrearem a vida de suas vítimas.

 
Em uma situação de pânico, diante da possibilidade de um parente ter sofrido acidente ou seqüestro, muitas pessoas deixam de tomar atitudes óbvias como checar se a informação é verdadeira ou pedir ajuda de quem está por perto. Se não puder falar, escreva o que está acontecendo em um papel. Segundo a Polícia, é comum as vítimas deixarem de ligar para o suposto seqüestrado. Isso acontece não porque são impedidas de fazê-lo, mas porque a ideia não lhes ocorre.

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