Brasil é o segundo mais atingido pela crise, aponta estudo da Fiesp

Um estudo apresentado ontem (11) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo diz que o Brasil é o segundo país mais prejudicado pela crise internacional.

Fonte: Administradores.com.br

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Um estudo apresentado ontem (11) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo diz que o Brasil é o segundo país mais prejudicado pela crise internacional. Em comparação com vários países, entre os quais Alemanha, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos, Japão, Canadá, China, México e Coréia, o Brasil foi o que apresentou maior retração acumulada do Produto Interno Bruto (PIB) desde o início da desaceleração da economia mundial.

De acordo com a pesquisa, o Brasil acumulou queda de 5,3 pontos percentuais do PIB (soma de todos os bens e riquezas produzidos no país) desde que a crise começou a afetar seu crescimento, no fim do ano passado. De um crescimento de 1,7% ocorrido no terceiro trimestre de 2008, o país apresentou variação do PIB de -3,6% do quarto trimestre.

Os Estados Unidos, por exemplo, apresentaram diferença acumulada de -2,8 pontos percentuais. De um crescimento de 1,2% no terceiro trimestre de 2007 ? o último antes do início da desaceleração ? o país fechou o quarto trimestre de 2008 com queda de 1,6% no PIB. No Japão, a variação foi de -4,2 pontos percentuais e na Zona do Euro, de -2,2 pontos.

Levando em consideração as premissas do estudo, o Brasil só tem melhor resultado do que a Coréia, que acumula diferença de -7,2 pontos percentuais. O resultado, porém, foi acumulado em quatro trimestres de retração da economia. No Brasil, isso ocorreu em um trimestre.

?O que sente a sociedade são os pontos percentuais de queda do PIB?, afirmou Francini, um dos responsáveis pelo estudo. ?O Brasil, em termos de amplitude e em termos de prazo, não tem paralelos.?

Palavras-chave: crise

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2 Comentários

Celso Figueiredo de Almeida Filho Eng. Eletricista Aposentado - Consultor13/03/2009 0:26 Responder

Os números apresentados no estudo considero-os apenas estatísticos. De volta da Europa onde permaneci 22 participando de consultoria na área de energia elétrica, percebi que a recessão por lá anda mais preta que aqui no Brasil. Países como Alemanha, Itália, Portugal e outros haviam filas quilométricas à procura de trabalho; algumas pessoas nas cidades principais "pedindo me dá um dinheiro aí". Cheguei até ajudar compatriotas, a realizar seu lanche e refeição. Vi informações sobre o Japão, China. É de arrepiar o que acontece por lá. Portanto, recessão medida no PIB "é para inglês ver". A recessão verdadeira é aquela que pesa no bolso.

Celso Figueiredo de Almeida Filho Eng. Eletricista Aposentado - Consultor13/03/2009 0:28 Responder

Os números apresentados no estudo considero-os apenas estatísticos. De volta da Europa onde permaneci 22 participando de consultoria na área de energia elétrica, percebi que a recessão por lá anda mais preta que aqui no Brasil. Países como Alemanha, Itália, Portugal e outros haviam filas quilométricas à procura de trabalho; algumas pessoas nas cidades principais "pedindo me dá um dinheiro aí". Cheguei até ajudar compatriotas, a realizar seu lanche e refeição. Vi informações sobre o Japão, China. É de arrepiar o que acontece por lá. Portanto, recessão medida no PIB "é para inglês ver". A recessão verdadeira é aquela que pesa no bolso.

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