Avô e tia negam ter alterado a cena do crime.

Os depoimentos de Antonio e Cristiane Nardoni, avô e tia da menina Isabella, não ajudaram a polícia a avançar nas investigações do episódios.

Fonte: Veja Online

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Os depoimentos de Antonio e Cristiane Nardoni, avô e tia da menina Isabella, não ajudaram a polícia a avançar nas investigações do episódios. Convocados na condição de testemunhas, o pai e a irmã de Alexandre Nardoni afirmaram que não mexeram na cena do crime, como os investigadores suspeitam. A perícia constatou que alguém ficou no apartamento tentando apagar as manchas de sangue. Acredita-se também que uma fralda com manchas de sangue da menina foi lavada.

Antonio e Cristiane afirmam que não foram ao apartamento para ajudar a encobertar um suposto crime de Alexandre e da mulher, Anna Carolina Jatobá. Cristiane confirmou que recebeu um telefonema do pai logo depois da morte da menina. Desmentiu, contudo, ter falado uma frase que comprometia Alexandre, algo como "meu irmão fez uma besteira", segundo relato de pessoas que estavam por perto. Os depoimentos começaram à tarde e terminaram no início da noite de quarta.

O avô paterno e a tia de Isabella chegaram num carro com segurança e foram insultados pelas pessoas que cercavam a delegacia do bairro do Carandiru, na zona norte de São Paulo. Um aposentado foi detido ao atirar uma pedra na direção das testemunhas. Foi solto pouco depois. Além de Antonio e Cristiane Nardoni, a polícia ainda ouviu mais duas testemunhas na quarta. Uma delas disse que viu Antonio no apartamento onde ocorreu a tragédia durante pelo menos uma hora.

O pai de Alexandre, que é advogado, teria permanecido no prédio por um bom período antes da chegada dos peritos. Antonio negou ter ficado no apartamento durante esse tempo. A polícia tenta descobrir o que Antonio Nardoni fez no apartamento enquanto os peritos não chegavam. Os investigadores têm certeza de que alguém tentou apagar os sinais de sangue, mas ainda não descobriram quando ocorreu essa limpeza e se foi de fato uma tentativa de atrapalhar as investigações.

Palavras-chave: Isabella

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1 Comentários

Adherson negreiros Tejas Aervidor público e acadêmico de direito27/04/2008 19:34 Responder

O único erro que a polícia cometeu foi ter permitido a entrada do avô e da tia de Izabela, no local do crime, após a ocorrência dos fatos. O estatuto processual assevera que diante de situações como essa, o local teria que ter sido preservado imediatamente, não permitindo nem mesmo a entrada de parentes; para preservar intactas, as provas eventualmente deixadas no local do crime. Coisa que não aconteceu. Supõe-se que, (pessoalmente acredito q seja) o avô e a tia de Izabela alteraram, ou ocultaram as provas do crime, a fim de dificultar os trabalhos da polícia técnica (perícia). Na minha opinião, a autoridade policial (delegada) que permitiu a entrada do avô e da tia de Izabela no aptº, na noite do crime, sem antes, a presença da perícia no local dos fatos, deveria está respondendo processo administrativo e penal.

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