Atualização da linguagem do Judiciário é defendida pelo ministro Ayres Britto

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Ayres Britto, defendeu nesta segunda-feira (25/08) a modernização da linguagem do Judiciário, ao falar para presidentes de tribunais de justiça no Encontro Nacional do Judiciário, em Brasília.

Fonte: CNJ

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Ayres Britto, defendeu nesta segunda-feira (25/08) a modernização da linguagem do Judiciário, ao falar para presidentes de tribunais de justiça no Encontro Nacional do Judiciário, em Brasília. "É preciso uma linguagem mais clara, curta e direta e fugir do estilo de colocar o principal no final do texto", alertou.

Ele lembrou à platéia o exemplo da própria Justiça Eleitoral, cuja publicidade institucional neste ano está mais leve e menos sisuda. " Eleição não é um castigo, velório ou internação hospitalar. Ao contrário, é o apogeu para a democracia", afirmou Ayres Britto, ao revelar, com bom humor, os propósitos da simplificação do repasse de informações aos eleitores.

Ao apelar para mudanças na postura do Judiciário, o ministro ainda disse às lideranças do Poder Judiciário que é o "sentimento que dá o senso de realidade" ao comentar que a redação do texto jurídico seja feita num contexto adequado. "É o sentimento que nos faz buscar na sociedade essas informações", completou.

Palavras-chave: judiciário

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1 Comentários

WALTAMIR LEOCADIO DA SILV Advogado27/08/2008 10:38 Responder

Essa idéia deve ser levada também para o próprio STF, e dali, para os outros Tribunais da Nação. Conto uma História: Para a confirmação de uma Sentença ("pelos seus 'próprios e jurídicos fundamentos", o Egrégio Tribunal de Justiça de Minas Geais, por uma de suas Turmas, "gastou" 18 (dezoito) folhas. Hajam papel e tintas (cartuchos). Quanto ao conteúdo do julgamento (sentenção e v. acórdão, que a manteve), sem qualquer censura, foi impecável. O processo teve curso perante a Comarca de Juiz de Fora, por volta de 2003/2004!

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