Advogados suspeitos de conluio com PGC têm habeas corpus negado
Provas colhidas até o momento apontam os advogados como integrantes do ?time? de profissionais da área jurídica que trabalham em favor do PGC
A 1ª Câmara Criminal do TJ negou habeas corpus interposto em favor de dois advogados presos temporariamente por conta das investigações que apuram as atividades do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), facção criminosa incrustada no sistema penitenciário catarinense, apontada como responsável pelos atentatos registrados no Estado ao longo do último mês de fevereiro.
Os dois profissionais, sob alegação de ausência de justificativa para a manutenção de segregação, pediram a revogação da prisão assim como o trancamento do respectivo inquérito policial que apura o caso. A desembargadora Marli Mosimann Vargas, relatora do HC, destacou que as provas colhidas até o momento apontam os advogados como integrantes do “time” de profissionais da área jurídica que trabalham em favor do PGC.
Por outro vértice, complementa a relatora, tais indícios justificam a manutenção das investigações e do próprio inquérito em trâmite. “Presentes indícios de materialidade e autoria, acertado o decreto de prisão temporária dos pacientes em razão do suposto envolvimento deles com a organização criminosa denominada "PGC"", pontuou a desembargadora, em decisão unânime da câmara.