Advogados de Geisy pedem R$ 1 milhão de indenização por agressão na Uniban

Os advogados da universitária Geisy Arruda, 20, protocolaram nesta sexta-feira uma ação por danos morais contra a Uniban, na 9ª Vara Cível do Fórum de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo).

Fonte: Folha Online

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Os advogados da universitária Geisy Arruda, 20, protocolaram nesta sexta-feira uma ação por danos morais contra a Uniban, na 9ª Vara Cível do Fórum de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo). A defesa da estudante estipulou em R$ 1 milhão o valor sugerido da indenização à jovem, que foi hostilizada na universidade, em outubro deste ano, após usar um microvestido rosa. A agressão se tornou pública após o vídeo ser divulgado na internet.

"O valor sugerido tem como base a peculiaridade do caso e a potencialidade econômica da universidade", afirmou o advogado Nehemias Melo. Segundo ele, o valor estipulado também cumpre o papel de ser um exemplo para evitar que casos como este se repitam.

Na ação, os advogados ainda pedem que a Justiça obrigue a Uniban a abonar as faltas da estudante --que deixou de frequentar as aulas após o tumulto--, e que permita que ela faça as provas para concluir o ano letivo. De acordo com Melo, Geisy não fez os exames porque a Uniban não garantiu sua segurança.

"Ficamos um mês negociando [que a Uniban colocasse seguranças para escoltar Geisy]. Como eles fecharam todas as portas, estamos pedindo que a Justiça avalie essa questão com urgência, para que ela não perca o ano", disse.

A Folha Online não conseguiu localizar os advogados da universidade para comentar a ação por danos morais na tarde desta sexta-feira. Caso a Uniban se pronuncie sobre o caso, sua versão sobre os fatos será incluída neste texto.

Agressão

Geisy foi xingada nos corredores da universidade no dia 22 de outubro por usar um microvestido rosa. O tumulto foi filmado e os vídeos acabaram na internet.

Os advogados da aluna procuraram a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) para pedir a abertura de um inquérito policial sobre o caso. O inquérito foi instaurado e, ainda segundo os advogados, há indícios de que tenha havido sete crimes: difamação, injúria, ameaça, constrangimento ilegal, cárcere privado, ato obsceno e incitação ao crime.

À época do tumulto, a Uniban decidiu expulsar a jovem, mas recuou pouco depois. No anúncio da expulsão, a universidade afirmou que "no dia da ocorrência dos fatos, a aluna fez um percurso maior do que o habitual aumentando sua exposição e ensejando, de forma explícita, os apelos dos alunos".

Palavras-chave: Geisy

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