Advogado do Instituto Royal diz que animais não são maltratados em pesquisas

Alexandre Domingos Serafim afirmou que todas as pesquisas com animais feitas hoje no instituto têm base na ordem e na legalidade

Fonte: Agência Câmara

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O advogado do Instituto Royal, Alexandre Domingos Serafim, afirmou, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, que todas as pesquisas com animais feitas hoje no instituto têm base na ordem e na legalidade. Ele informou que a entidade tem uma comissão de ética para analisar o tratamento dos animais e certificado de boas práticas de pesquisas com animais. Ele disse também que o instituto não faz testes com animais para cosméticos.


Serafim representa o instituto em reunião convocada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável para debater as denúncias de abusos de animais nos testes científicos realizados no laboratório da entidade em São Roque, interior paulista. No último dia 18, ativistas invadiram o laboratório e libertaram 178 cães da raça beagle que estariam sofrendo maus-tratos.


Segundo o advogado, a diretora-geral do Instituto Royal, Silvia Ortiz, e os funcionários chamados para a audiência não puderam comparecer porque estão tentando recuperar o laboratório e fazer o inventário para levantar as perdas sofridas com a invasão. Ele informou que a prefeitura de São Roque suspendeu a licença para funcionamento do instituto porque as instalações foram danificadas. Por pelo menos 60 dias, de acordo com ele, o laboratório não funcionará.


Serafim afirmou também que a entidade tem certificado do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), e todas as instalações em que os cães são tratados respeitam as dimensões reguladas por lei. Ele ressaltou ainda que, em 2013, a pedido do Ministério Público, o Instituto Royal sofreu ampla inspeção. Segundo o advogado, um biólogo verificou o estado dos animais e constatou que eles gozavam de boa saúde, além de não aparentarem ter sofrido abusos ou maus tratos.


Tratamento


Alexandre Serafim disse que o instituto não avalia a eficácia de medicamentos, e, sim, a segurança. Então, não haveria inoculação da doença para depois tratá-la.


O advogado declarou também que a entidade dispõe de locais adequados para recreação dos cães e que, quando os utiliza nas pesquisas, não pratica violência e não utiliza mordaça, seguindo todos os protocolos internacionais adotados pelo Brasil.


Ainda de acordo com Serafim, o instituto não utiliza cães reprodutores em pesquisa e só vende alguns reprodutores, para não ter problema de consanguinidade.


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