Acusado de matar policial militar a mando da família será julgado em Samambaia

Mulher e filha da vítima são acusadas de encomendarem o crime para receber o seguro do policial

Fonte: TJDFT

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O Tribunal do Júri de Samambaia julga nesta quinta-feira (26), a partir de 8h30, o réu Hildebrando Mariano da Silva, 42 anos, pelo assassinato do policial militar Wagon Luis Ribeiro Cardoso. Ele confessou o crime e revelou que foi contratado pela esposa e filha da vítima para executar o policial. Pelo crime, receberia R$ 8 mil e uma arma.


O homicídio aconteceu em 16 de novembro de 2009, por volta das 5h30 da madrugada, em plena via pública da QR 313/315, em Samambaia. A vítima saía para o trabalho quando foi surpreendida pelo acusado.


Segundo depoimento do réu, a esposa da vítima forneceu a ele fotografias, munições e o avisou sobre o horário em que o policial saía para o trabalho e quando estaria desarmado. Disse ainda que foi orientado pelas mulheres para executar o policial quando ele estivesse usando farda, para que configurasse morte em serviço. Elas estariam interessadas no seguro pago pela Polícia Militar.


O réu está preso. Ele será julgado por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe (porque matou a vítima por dinheiro) e também pelo uso de recurso que dificultou a defesa do policial, uma vez que ele foi surpreendido durante a madrugada, quando saía para o trabalho. A condenação vai de 12 a 30 anos de prisão.


As outras acusadas também estão presas e respondem a processos separadamente.


Aviso á Imprensa


Está autorizada a realização de imagens do julgamento, desde que não sejam filmados os jurados, os réus, nem a juíza que presidirá a sessão. Fotografias não serão permitidas.

Palavras-chave: Acusado Homicídio Policial Militar Vítima Crime

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