Abdala garante apoio à OIT no combate ao trabalho escravo

Abdala foi convidado por Patrícia Audi para participar do lançamento da Campanha Estadual de Combate ao Trabalho Escravo no Mato Grosso, desenvolvida em parceria com o governo do Estado, na próxima semana.

Fonte: Notícias do Tribunal Superior do Trabalho

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O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Vantuil Abdala, assegurou hoje (29) à coordenadora da campanha de combate ao trabalho escravo da Organização Internacional do Trabalho no Brasil, Patrícia Audi, que o TST continuará atuando firmemente no sentido de erradicar essa prática no País. Abdala foi convidado por Patrícia Audi para participar do lançamento da Campanha Estadual de Combate ao Trabalho Escravo no Mato Grosso, desenvolvida em parceria com o governo do Estado, na próxima semana.

O presidente do TST ressaltou a importância do trabalho conjunto de diversas instituições e de organizações da sociedade civil para a solução de questões da gravidade da erradicação do trabalho escravo. ?O momento é muito promissor, porque várias entidades estão irmanadas nesse mesmo propósito?, afirmou. ?O interesse da sociedade tem de ser despertado, e não se combate uma prática como essa sem discussão, denúncias e mobilização?. O ministro observou que, em muitos casos, Governo e Legislativo ?agem muito em função da pressão da sociedade?, e ressaltou que a PEC (proposta de emenda constitucional) que prevê a desapropriação das terras dos fazendeiros condenados pela manutenção de trabalhadores em situação análoga à de escravo em suas propriedades ?só andou depois que houve uma ?grita? da sociedade neste sentido, especialmente após o assassinato dos fiscais do trabalho em Unaí.?

Abdala garantiu que o engajamento do TST nessa campanha é, acima de tudo, uma ?obrigação institucional da Justiça do Trabalho?, e falou sobre as iniciativas que vêm sendo tomadas nesse sentido. No sábado, dia 1º, será inaugurada uma Vara Itinerante em Campo Grande (MS), que será de grande importância para chegar a populações distantes e abandonadas pelo Poder Público. A instalação da Vara do Trabalho de Redenção, no Pará, também está prevista para breve. Equipada para ser uma vara itinerante, este órgão da Justiça do Trabalho, além da importância institucional, ?terá alto valor simbólico, porque alcança uma região de alta incidência da prática de trabalho escravo.?

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