Tribunal do Júri pronuncia ex-PM por envolvimento em morte de psicóloga

O ex-policial é acusado de ter encomendado a morte da professora. Outros três envolvidos foram condenados por terem executado a vítima

Fonte: TJSP

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O juiz Adilson Paukoski Simoni, do 5º Tribunal do Júri da Capital, pronunciou, na última quarta-feira (27), ex-policial militar acusado de envolvimento na morte da psicóloga e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) R.N.P.. O crime aconteceu em novembro de 2008.


Narra a denúncia que uma pessoa não identificada procurou o ex-PM C.M.S. para que ele contratasse alguém que estivesse disposto a executar a psicóloga, mediante pagamento em dinheiro. C.M.S. contatou J.N.N., seu conhecido, que, por sua vez, procurou outros dois indivíduos, C.R. e J.N., que aceitaram a tarefa de assassiná-la. No dia dos fatos, ambos dirigiram-se de motocicleta à casa da psicóloga, no bairro de Pinheiros, e no momento em que ela desceu do carro para entrar em sua residência, foi atingida por vários tiros, disparados por João Nilton.


Julgados em outubro do ano passado, os três acusados foram condenados a mais de 20 anos de prisão cada um. J.N. foi condenado a 25 anos e oito meses de reclusão, C.R. pegou 22 anos e quatro meses e J.N.N., que contratou os executores do crime, deve cumprir 23 anos de cadeia.


Como o processo foi desmembrado, C.M.S. não foi julgado juntamente com os outros envolvidos. O ex-PM – agora pronunciado como incurso no artigo 121, § 2º, incisos I e IV, c.c. o artigo 29, ambos do Código Penal – será submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri em data ainda não designada.

 

Palavras-chave: Envolvimento; Homicídio; Polícia militar; Condenação

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