Trabalho infantil: TST registra assassinato de ativista indiano

Ele foi morto ontem (15), na India, quando se dirigia a uma empresa com o objetivo de resgatar crianças que estavam tendo sua força de trabalho explorada.

Fonte: Notícias do Tribunal Superior do Trabalho

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O ministro Lélio Bentes Correia registrou seu profundo pesar hoje (16), durante a abertura da sessão de julgamentos da Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho, pelo assassinato do ativista indiano de Direitos Humanos, Kailash Satyarthi, cuja atuação destacou-se no combate ao trabalho infantil. Ele foi morto ontem (15), na India, quando se dirigia a uma empresa com o objetivo de resgatar crianças que estavam tendo sua força de trabalho explorada.

Visivelmente emocionado, Lélio Bentes lembrou da última conversa que teve com o amigo indiano - já que ambos militam na mesma causa - quando lhe perguntou se as abordagens aos locais onde há exploração de trabalho infantil era feita com proteção policial. Kailash então o tranquilizou : ?Lélio, quem acredita na violência são os outros. Nossa missão é outra?. Segundo relatos que recebeu hoje cedo de Washington D.C. (EUA), o ministro Lélio informou que, no momento do atentado, Kailash estava, excepcionalmente, sob a proteção de policiais indianos que nada fizeram para impedir sua morte.

O presidente da Primeira Turma do TST, ministro João Oreste Dalazen, hipotecou toda solidariedade do Tribunal Superior do Trabalho à família do líder indiano pela violência que o vitimou. Representantes dos advogados e do Ministério Público do Trabalho presentes à sessão solidarizaram-se com a homenagem a Kailash Satyarthi, lembrando que o ministro Lélio Bentes exerce um papel de liderança no Brasil em relação ao combate ao trabalho infantil.

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