STJ reinicia amanhã programa O Despertar Vocacional Jurídico

O Superior Tribunal de Justiça retoma, a partir de amanhã (19), a realização do projeto O Despertar Vocacional Jurídico, com a participação de 45 alunos do 3° ano do Centro de Ensino Médio 10 de Ceilândia, no Distrito Federal.

Fonte: Notícias do Superior Tribunal de Justiça

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O Superior Tribunal de Justiça retoma, a partir de amanhã (19), a realização do projeto O Despertar Vocacional Jurídico, com a participação de 45 alunos do 3° ano do Centro de Ensino Médio 10 de Ceilândia, no Distrito Federal. Por ser o primeiro evento da série no ano, e dentro da nova gestão administrativa, os estudantes serão recebidos na Corte Especial, excepcionalmente, pelo ministro presidente Edson Vidigal, que fará a abertura do programa. Em seguida, os alunos passam a assistir à sessão de julgamento e às palestras didáticas sobre a estrutura do Poder Judiciário, além de participarem de outras atividades da programação da visita.

Com o Despertar Vocacional Jurídico, o STJ cumpre sua meta de atuar como um Tribunal da Cidadania e se faz presente, no caso, junto à comunidade escolar do Distrito Federal. "O programa propicia a reflexão vocacional da área jurídica, visando a facilitar ao estudante sua escolha profissional, uma das mais difíceis para o ser humano, que define toda a sua vida", explica o coordenador Jaime Cipriani, do Núcleo Cultural do STJ.

Realizado desde 2002, quinzenalmente, obedecendo ao calendário das sessões de julgamento do tribunal, o programa dá oportunidade às escolas de ensino médio de todo o DF de participarem, sem qualquer ônus, com seus alunos do 3° ano. O STJ coloca transporte à disposição da escola e oferece lanche à turma que vai conhecer sua organização, constituição e funcionamento. A visita tem duração de quatro horas, sempre com início às 13h e encerramento às 17h.

Ao chegarem ao STJ, os estudantes são conduzidos ao edifício dos Plenários, onde se inteiram sobre o roteiro e o conteúdo da visita. Na Corte Especial, assistem ao julgamento em curso, oportunidade em que podem observar a atuação dos ministros e de representantes do Ministério Público, de advogados e outros profissionais, satisfazendo curiosidades e dúvidas quanto ao exercício daquelas atribuições. Depois vão conhecer o Museu, onde recebem informações sobre a preservação histórica, e no Tribunal Pleno têm a tarefa de deixar registradas as impressões causadas pela visita. Por último é servido o lanche e encerrada a visitação.

Desde sua criação, O Despertar Vocacional Jurídico tem feito enorme sucesso junto às instituições escolares. No primeiro ano de atividade, foram atendidos 800 alunos. Para este ano há 52 escolas inscritas, o que significa um público de quase três mil estudantes, incluídos nesse universo os 200 estagiários do Tribunal. "Enviamos ofício às cerca de 300 escolas públicas e particulares do DF em janeiro e, no mês seguinte, já contávamos com esse elevado número de adesões", conta o coordenador Jaime Cipriano.

Em função da enorme e imediata procura por parte das instituições e levando em conta o limite de atendimento possível do programa, as inscrições para 2004 estão encerradas. Como o critério de aceitação e classificação das escolas inscritas é cronológico, as que quiserem participar do programa no próximo ano devem começar a enviar seus pedidos desde já, segundo alerta Cipriani.

O STJ tem tido constante retorno das instituições quanto à aceitação do programa, contato que está propiciando o levantamento do número de estudantes que, a partir da visita, decidem cursar Direito.A iniciativa pioneira do STJ, no contexto da área administrativa, fez escola em vários estados do Brasil, ao servir de modelo para que outras instituições do setor judiciário ofereçam programa semelhante. E a experiência trouxe à tona um dado bastante expressivo.

Em vez de orientar as escolas para selecionarem à participação aqueles alunos que pretendem fazer vestibular para Direito, observou-se ser mais sábio deixá-las livres quanto ao critério de escolha a ser adotado. A razão: a experiência mostrou que alunos aparentemente sem qualquer pendor para a advocacia descobriram, com as visitas, a vocação para o Direito. Outros que, incentivados pelos pais, ou por admiração e vontade própria já se mostravam decididos na opção pelo curso, perceberam não ser aquela a carreira que gostariam de abraçar. O que comprovou ainda mais o acerto do programa, que, atendendo a um preceito constitucional, colabora com a adequação do cidadão à profissão que irá desempenhar.

Interessados em outras informações podem obtê-las diretamente com Jaime Cipriani ou com Andréia Arruda pelos telefones 319 8376 / 8320. Para envio de adesões por fax: 319 8189 / 8162.

Angélica Torres

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