Senadores condenam a possível convocação do Congresso em julho

Presidente da Casa e líderes concordam em prorrogar os trabalhos por uma semana, para concluir votações

Fonte: Jornal do Senado

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Presidente da Casa e líderes concordam em prorrogar os trabalhos por uma semana, para concluir votações

Os líderes partidários reagiram a uma possível convocação extraordinária do Congresso Nacional pelo presidente da República. O presidente do Senado, José Sarney, por intermédio de sua assessoria, também disse não apoiar a idéia. O que é quase certo que aconteça é a prorrogação dos trabalhos legislativos por uma semana para que seja votada a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), como determina a Constituição.

O recesso parlamentar está na Constituição e não aceitaremos qualquer mudança. Não há nenhuma razão para isso. O máximo que iremos aceitar será uma prorrogação suficiente para que votemos a LDO afirmou o líder do PFL, senador José Agripino (RN).

Sarney e a líder do PT, Ideli Salvatti (SC), acreditam que nessa prorrogação também possam ser votados outros itens importantes, como a proposta de emenda à Constituição que reduz o número de vereadores, a Lei de Falências, as parcerias público-privadas e a reforma do Judiciário.

Ideli disse que seria absurdo convocar o Congresso e pagar aos parlamentares, frisando que "o povo brasileiro não aceitaria isso". Para Agripino, mesmo os itens mais importantes da pauta do Senado podem ser votados depois do recesso. A reforma do Judiciário, por exemplo, pode ter a votação iniciada agora e concluída depois do recesso, observou o senador.

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