Requerida prisão preventiva de vigia que confessou ter matado estudante em escola da Zona Oeste

Vigia de uma escola na Zona Oeste do Rio de Janeiro, teria matado a estudante M.G.S., de 21 anos de idade, no início do mês passado, com golpes de pé-de-cabra e de faca

Fonte: MPRJ

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A 20ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal (PIP) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) ofereceu denúncia, com pedido de prisão preventiva, nesta terça-feira (05/04), em face de Luiz Carlos de Oliveira, vigia de uma escola em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, que matou a estudante Mariana Gonçalves de Souza, de 21 anos de idade, no início do mês passado, com golpes de pé-de-cabra e de faca. Ele responderá pelo crime de homicídio triplamente qualificado. Em caso de condenação, o crime - cometido por motivo torpe (a vítima não correspondeu às investidas "amorosas" de Luiz Carlos), meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima - pode resultar em uma pena de até 30 anos de prisão.


De acordo com a denúncia, subscrita pelo Promotor de Justiça titular da 20ª PIP, Marcus Vinicius C. M. Leite, o delito foi cometido "com emprego de meio cruel, havendo o denunciado violentamente espancado a vítima com golpes de pé-de-cabra - quebrando-lhe vários dentes - e, após, dilacerado sua garganta com a utilização de uma faca".


Luiz Carlos, de 50 anos, cuja prisão temporária vencerá na próxima sexta-feira, confessou ter cometido o assassinato e disse que se descontrolou após ter pedido um beijo à vítima e ela ter negado. Mariana, que era filha dos proprietários do Centro Educacional Gonçalo Dorneles, onde o homicida trabalhava como vigia, foi morta dentro da escola. No pedido de prisão preventiva que acompanhou a denúncia, o Promotor afirmou que a decretação da prisão preventiva é indispensável por "se tratar de crime que chocou todo o país pelas indizíveis covardia, crueldade e brutalidade com que foi perpetrado".
 

Palavras-chave: Morte; Vigia; Denúncia; Prisão; Escola; Homicídio; Estudante

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2 Comentários

acimael nogueira cunha advogado07/04/2011 21:35 Responder

Nesses casos sóa PENA DE MORTE, após a tortura. deveria esse BICHO SER TRATADO CONFORME TRATOU A MENINA. Chega de hipocrisia. Dr.Acimael

Antonio de Assis Nogueira Júnior Servidor Publico 08/04/2011 18:58

São Paulo, 08 de abril de 2011. Prezado Senhor Advogado: Não é somente nestes casos. Acredito que na maioria que a punição deveria ser ou da prisão perpétua ou da pena de morte legal e estatizada (com a ampla defesa etc etc.). Estas penas duríssimas é uma resposta a este homicida covarde e cruel. Não é para diminuir a incidência de crimes violentos etc. Também não deve funcionar como exemplo, isto é, assim a criminalidade vai diminuir. Não! Nada disso. Trata-se somente de punir, no caso concreto, o criminoso. Se vai ou não servir de exemplo, é outra história. EU DEFENDO AS VÍTIMAS! TODAS, SEM EXCEÇÃO. O senhor tem razão: Chega de hipocrisia e de cinismo. Em suma, compartilho de sua opinião e acho que estamos sozinhos nesta cruzado em recuperar a memória das vítimas assassinadas e algumas até torturadas. Respeitosamente, Antonio de Assis Nogueira Júnior Servidor Público

Antonio de Assis Nogueira Júnior Servidor Publico08/04/2011 18:48 Responder

São Paulo, 08 de abril de 2011. Senhor Diretor: O caso noticiado se repete pelo Brasil todo. É o Brasil páis campeão da impunidade. Trinta anos não são trinta anos. Em regime fechado, talvez uns três anos e mais três anos no semi-aberto, o sentenciado está livre e solto e zombando do Poder Judiciário. E a vítima? E os familiares da vítima? Prisão perpétua somente para a família da vítima! Punição tem que ser PARA VALER! Todo criminoso tem que ser retirado da sociedade: ou pela prisão perpétua ou pela pena de morte legal e estatizada (é óbvio com a mais ampla defesa e o devido processo legal etc.). Enquanto esta \\\"utopia\\\" não se realiza em nossa Terra da impunidade crescente e da barbárie, que cada um se cuide e tente sobreviver o mais tempo possível. Brasil está se tornando país perigosíssimo! Ou será que sempre foi? Por ora basta. Respeitosamente, Antonio de Assis Nogueira Júnir Servidor Publico

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