"Promove-se, assim, a tolerância em uma cultura de paz", enfatiza Augusto Aras sobre o Prêmio Respeito e Diversidade durante solenidade

Premiação aconteceu na sede do CNMP e foi transmitida, em tempo real, pelo canal da Instituição no Youtube.

Fonte: Conselho Nacional do Ministério Público

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Reprodução: Pixabay.com

“O Ministério Público brasileiro é uma instituição indutora da cidadania, incumbindo-lhe a busca por uma sociedade mais justa, livre e solidária para todas as pessoas. Apenas em uma sociedade plural e inclusiva é que se garante o respeito às liberdades civis, aos direitos humanos e às garantias fundamentais”. Com essas palavras, o procurador-geral da República e presidente do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Augusto Aras, deu o tom da solenidade de entrega do Prêmio Respeito e Diversidade, realizada nesta terça-feira, 21 de setembro.


O presidente do CNMP também afirmou que o Prêmio Respeito e Diversidade cumpriu seu intuito ao “valorizar e dar visibilidade a projetos tão relevantes” e lembrou ainda que a data da entrega do Prêmio Respeito e Diversidade também remete ao Dia Internacional da Paz. Nas palavras de Aras: “para a promoção da paz, são necessários espaços de diálogo entre as posições contrapostas, objetivando a melhor solução, em verdadeira articulação das diferenças”.


Compuseram a mesa de abertura do evento, o diretor-geral da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), Manoel Jorge e Silva Neto; o subprocurador-geral da República e presidente da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, Carlos Alberto Vilhena; o procurador-geral do Ministério Público Militar (MPM) – representando a presidente do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais de Justiça (CNPG), Ivana Lúcia Franco Cei – Antônio Pereira Duarte; a promotora de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás (MP/GO) e membro da comissão julgadora do Prêmio, Tamara Andréia Botovchenco; e o jornalista e membro da comissão julgadora do Prêmio, Heraldo Pereira.


Manoel Jorge e Silva Neto considerou a premiação "uma iniciativa do mais relevante e elevado significado". Ele referenciou as palavras de Gandhi ao dizer que "o mais perfeito ato humano é a paz, e não se pode cogitar ter paz sem respeito e sem diversidade". Na sequência, Heraldo Pereira falou que o Prêmio faz parte de um conjunto de importantes reflexões do Ministério Público e incentivou à sociedade a participar de mais iniciativas semelhantes.


Tamara Andréia destacou: “o Projeto Respeito e Diversidade traz para todo o MP e a sociedade a reflexão de que a mudança e o fomento de políticas públicas só são possíveis se trabalharmos em rede”. Já Antônio Pereira Duarte defendeu que a iniciativa promove “a igualdade e a inclusão, fazendo com que se possa buscar com dignidade uma sociedade livre, justa e solidária”. Por fim, Carlos Alberto Vilhena se disse honrado por participar de um projeto que “reconhece iniciativas de respeito e diversidade” e “parabeniza pessoas que estão contribuindo para diminuir as diferenças e construir uma sociedade mais justa”.


Ao final do evento, houve uma apresentação do Quarteto de Cordas da Escola de Música de Brasília.


Os vencedores


Os vencedores foram anunciados no último dia 3 de setembro. Na modalidade Imprensa, dentro da categoria Jornal Impresso, Revista impressa e Webjornalismo, os vencedores foram: Helton Simões Gomes (1º lugar), com a reportagem online “Quando o DNA diz de onde vim”; Julia de Miranda (2º lugar), com a reportagem online “Heroínas negras do Brasil: cinco mulheres que todos devem conhecer”; e Claudia Rolli (3º lugar), com a matéria online e impressa “Diversidade nas empresas abre a porta para a inovação” .


Na mesma modalidade, na categoria Radiojornalismo e Telejornalismo, os vencedores foram: Aline Costa e Silva (1º lugar), com a reportagem de rádio “Mulheres negras são mais exploradas e negligenciadas socialmente”;  Pedro Junior Rockenbach (2º lugar), com a reportagem de TV “Catálogos de suspeitos levam inocentes para a cadeia”; e Eduardo de Matos Silva (3º lugar), com a reportagem de rádio “Prisão sem guardas: uma oportunidade real para a ressocialização de presos”.


Já na modalidade Sociedade, os vencedores foram: Instituto para o Desenvolvimento Sustentável – INDES (1º lugar), com o projeto “Justiçeiras”; a Associação Junior Achievement do Brasil (2º lugar), com o projeto “ JA Brasil”; e Azmina (3º lugar), com o projeto “PenhaS”.


Em todas as modalidades e categorias do Prêmio, o primeiro colocado recebeu R$ 20 mil; o segundo lugar, R$ 15 mil; e o terceiro, R$ 10 mil.


O Prêmio


O projeto Respeito e Diversidade foi pensado para estabelecer o desenvolvimento de um conjunto de ações interinstitucionais contributivas à construção de uma sociedade livre e democrática, firme no cumprimento do destacado papel do Ministério Público como instituição indutora e promotora da defesa da garantia dos direitos humanos e da concretização da cidadania para todos e voltado à disseminação de uma cultura social inclusiva, pautada no pluralismo e na compreensão das diferenças como expressão da singularidade do ser e da multiplicidade que marca o Brasil.


A premiação é uma das atividades do Projeto Respeito e Diversidade, fruto da cooperação entre o CNMP, o Ministério Público Federal (MPF), por intermédio da Procuradoria-Geral da República (PGR), e a Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU).


Imprensa


A modalidade Imprensa premiou matérias e reportagens que trouxeram informações e promoveram a conscientização sobre valores basilares de uma sociedade democrática e livre de preconceitos, concebida como espaço de diálogo, de liberdade e de respeito, na qual equidade, acesso à vida digna e justiça social são vitais para o fortalecimento da democracia.


Sociedade


A modalidade Sociedade premiou atividades voluntárias que tenham objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, esportivos, ambientais, recreativos ou de assistência à pessoa, que visem ao benefício e à transformação da sociedade com o engajamento de voluntários.

Foram habilitadas 81 iniciativas, sendo 69 na categoria Imprensa e 12 na categoria Sociedade.


Comissão Julgadora


Em 17 de junho, foram designados os integrantes da comissão julgadora responsável pela avaliação das atividades e dos trabalhos inscritos no Prêmio. Compuseram a comissão a promotora de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás Tamara Andreia Botovchenco; o promotor de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia Edvaldo Gomes; a procuradora regional do Trabalho Ludmila Reis; e os jornalistas William Waack e Heraldo Pereira.


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