Presidente de CPI que prendeu comerciante chinês pede proteção ao ministro da Justiça

Segundo o deputado, o contrabandista, que atua no país há mais de 20 anos, tem proteção do Estado, por isso não havia sido pego até hoje.

Fonte: O Globo

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BRASÍLIA - O presidente da CPI da Pirataria, Luiz Antônio Medeiros (PL-SP), pretende pedir nesta quinta-feira a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico do chinês naturalizado brasileiro Law Kin Chang, preso na terça-feira em flagrante tentando subornar Medeiros para que ele não prosseguisse com as investigações de suas atividades.

Nesta quarta-feira, Law Kin Chong foi transferido para a carceragem da Polícia Federal em Brasília e foi submetido a exame de corpo de delito. Medeiros pediu nesta quarta-feira ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, proteção para ele e para Fernando Miranda, agente da Polícia Rodoviária Federal responsável pela negociação entre a CPI e os advogados do chinês que resultaram na prisão em flagrante.

- Pedi que fosse garantida a minha segurança e de minha família. Afinal, trata-se de uma quadrilha, infiltrada por policiais militares ecivis - disse Medeiros.

Segundo o deputado, o contrabandista, que atua no país há mais de 20 anos, tem proteção do Estado, por isso não havia sido pego até hoje. Law Kin Chong tem processos por contrabando e lavagem de dinheiro que tramitam na Justiça de São Paulo por cerca de sete anos. O deputado disse também que é impossível calcular o que representa em termos de sonegação fiscal os produtos comercializados no três shoppings do Law Kin Chong, que estava se preparando para construir mais dois, além do que ele revende em todo o país para outros varejistas.

- Demos um golpe mortal numa quadrilha. Eles não foram pegos por sonegação, mas por corrupção - comemorou Medeiros.

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