Poluição aumenta mortes de bebês na capital
SÃO PAULO - O número de mortes de bebês com até 28 dias de vida na cidade de São Paulo aumenta 6,3% nos dias mais poluídos.
SÃO PAULO - O número de mortes de bebês com até 28 dias de vida na cidade de São Paulo aumenta 6,3% nos dias mais poluídos. A conclusão é do médico e pesquisador do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Chin An Lin. Ele analisou 6.576 óbitos de neonatais ocorridos na capital entre 1998 e 2000.
Lin afirma que morrem, em média, seis neonatais por dia na cidade por diversos problemas. Ele explicou que nos dias em que a poluição aumenta há também um crescimento no índice de mortes de crianças entre 1 e 28 dias.
O aumento no número de mortes de recém-nascidos acontece, segundo o estudo, em até três dias depois do pico de poluição, formada por poeira, fuligem, queima incompleta de combustíveis pelos veículos, ácaros, esporos de fungos e metais pesados e dióxido de enxofre (emitidos por escapamentos). Houve dias em que o número de óbitos de recém-nascidos chegou a 17 casos, segundo o pesquisador.