Ophir destaca valor das investigações para exterminar fraudes em concursos

Lembrando que o concurso público sempre foi instituição muito cara à OAB e bandeira historicamente defendida pela entidade, Ophir disse que é chegada a hora de "um basta" às quadrilhas que fraudam os concursos.

Fonte: OAB

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O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, ao receber hoje (17) o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, destacou a importância e o valor das investigações do órgão para pôr um fim aos ataques criminosos contra concursos públicos e contra o Exame de Ordem - esta fraude, denunciada à PF pelo próprio Conselho Federal da OAB e que deu origem às diligências policiais. "É um momento muito importante para a democracia no Brasil e para a própria sociedade brasileira, quando há uma reação para se exterminar esse tipo de fraude, e para que os concursos continuem sendo sérios como a sociedade quer", afirmou Ophir Cavalcante em entrevista, lembrando que a OAB sempre lutou pelos concursos como forma democrática de acesso ao serviço público.

Lembrando que o concurso público sempre foi instituição muito cara à OAB e bandeira historicamente defendida pela entidade, Ophir disse que é chegada a hora de "um basta" às quadrilhas que fraudam os concursos. Participaram também da reunião entre o presidente nacional da OAB e o diretor-geral da Polícia Federal, o vice-presidente do Conselho Federal da entidade, Alberto de Paula Machado; o secretário-geral, Marcus Vinicius Furtado Coêlho; o diretor-tesoureiro, Miguel Ângelo Cançado, e a secretária-geral adjunta, Márcia Machado Melaré. Pela PF, participaram o diretor de Inteligência, Davi Salém, o corregedor-geral, Valdinho Jacinto Caetano, e o delegado presidente da investigação das fraudes, batizada Operação Tormeta, Vitor Hugo Rodrigues Alves.

A seguir, um resumo das declarações do presidente nacional da OAB à imprensa, após a reunião:

"A Ordem dos Advogados do Brasil agiu com acerto ao cancelar o Exame da OAB (segunda fase do terceiro Exame de 2009) em nível nacional. As investigações da Polícia Federal demonstraram isso. Investigações que devem parabenizadas porque foram feitas - de acordo com aquilo que a cúpula da PF nos demonstrou -, dentro da técnica, respeitando o devido processo legal. Agora, é hora de avançar mais, no sentido de que nós coloquemos um basta a essa indústria que se criou no Brasil de quadrilhas que querem se aproveitar dos concursos públicos. Os concursos públicos, para nós, sempre foram uma bandeira de alta importância. A Ordem lutou muito para que a Constituição consagrasse os concursos públicos, para que a autoridade pública fizesse os concursos públicos e para que as pessoas pudessem ingressar no serviço público por meio de um sistema democrático e seletivo. Portanto, não poderíamos deixar que esses concursos fossem fraudados, proporcionando uma situação até mesmo d e o crime organizado se instalar no próprio Estado, proporcionando também a quebra na isonomia que deve haver entre as pessoas que estudam, e com muita dificuldade, que pagam para poder participar dos concursos e acabam sendo preteridas em função de uma situação de fraudes como essas. Portanto, esse é um momento importante para a democracia no Brasil e para a própria sociedade brasileira, quando há uma reação, via seus órgãos policiais, para que se extermine esse tipo de fraudes, e os concursos continuem sendo sérios como a sociedade quer".

Palavras-chave: fraude

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