OAB-RJ investiga policiais que mataram inocente

A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) quer saber se os quatro policiais envolvidos na operação que culminou com a morte do administrador Luiz Carlos Soares da Costa, na segunda-feira, mataram inocentes em operações anteriores.

Fonte: OAB-RJ

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A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) quer saber se os quatro policiais envolvidos na operação que culminou com a morte do administrador Luiz Carlos Soares da Costa, na segunda-feira, mataram inocentes em operações anteriores. A presidente da comissão, Margarida Pressburger, pedirá à Secretaria de Segurança que levante - e faça a revisão - de todos os registros em que houve autos de resistência (quando os policiais matam em supostos confrontos).

"A ação desse policiais, no caso do Luiz, foi mais apropriada com a de um caminhão frigorífico. Eles agiram com brutalidade. Queremos saber se realmente houve resistência no caso das mortes anteriores envolvendo essa equipe", disse Margarida.

Caso a secretaria se negue a atender ao pedido da comissão, Margarida promete provocar o Ministério Público, para que a revisão seja feita judicialmente. A iniciativa da OAB foi reforçada por dados divulgados, ontem, mostrando que a equipe envolvida na operação de segunda-feira tem um histórico de autos de resistência no currículo. Desde 2003, o cabo Jesus, comandante da equipe, tem 61 registros no nome dele e, em cinco deles, houve morte de alguém que, supostamente "resistiu" à prisão.

Inocentados

O inquérito da 17ª DP (São Cristóvão) que apura a morte de Luiz Carlos, poderá ser entregue ao MP indicando que os quatro PMs autores dos disparos contra o carro da vítima agiram em legítima defesa. O delegado José de Moraes disse que isso acontecerá se, em até dez dias, os laudos periciais não ficarem prontos ou não apresentarem indícios que possam inocentar os quatro policiais militares.

Palavras-chave: policiais

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