OAB quer entrar em ação no STF sobre titularidade de investigações criminais

Para Ordem, apesar de ser atividade principal da polícia judiciária, apurações de natureza criminal não são de exclusividade da autoridade policial

Fonte: OAB

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O plenário do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) decidiu, por unanimidade, que a entidade deve requerer ao STF (Supremo Tribunal Federal) ingresso como amicus curiae em uma ação que confere aos delegados de polícia a atribuição para conduzir investigação criminal por inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei.


Na referida Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade), proposta pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a OAB entende que atividade de investigação criminal é de competência da polícia judiciária, alegando que induz-se “a interpretação equivocada de que a condução de qualquer procedimento investigatório de natureza criminal será atribuição exclusiva dessa autoridade policial”.


Para o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, a Adin proposta pela PGR ignora o contexto normativo da questão. “Nem a interpretação gramatical da disposição legal nos permite encontrar qualquer referência à atribuição exclusiva ao delegado de polícia. Esta é uma questão já bastante debatida pela OAB, o que realça a relevância do tema e o nosso compromisso pela defesa da legalidade constitucionalmente estabelecida”, afirma.

Palavras-chave: organização judiciária oab investigação criminal

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