Novas tecnologias para o cultivo: Quais os impactos dentro e fora da fazenda?

Diante de tantas inovações no agronegócio, como diminuir o gap que existe entre a mais alta tecnologia e o que, de fato, chega ao produtor no campo? Especialistas debatem.

Fonte: Enviado por Marina Diana

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Reprodução: Pixabay.com

Uma significativa parte da agricultura brasileira segue distante das grandes inovações, enquanto outra já lida com altas tecnologias como parte corriqueira do dia a dia. “Ao olharem para o nosso país é possível encontrar gente no período neolítico e gente com a maior tecnologia do mundo. A agricultura brasileira não é a mesma, temos sistemas muito avançados. Mas nem sempre há um equilíbrio de tecnologia” disse Octaciano Neto, diretor de agronegócio da EloGroup, um dos debatedores do 6º episódio do Agrishow Labs, que vai ao ar todas às terças-feiras, às 19h, no canal da Agrishow no YouTube.


Para Antoniane Arantes de Oliveira Roque, assessor do coordenador da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, ao usar o termo agricultura 4.0 a gente não pode esquecer que temos diferentes perfis de quem está no campo. “Vou dar um exemplo: no cenário paulista, temos por volta de 55% dos nossos agricultores até o primeiro grau completo. Como falamos de tecnologia para um público carente deste conhecimento, por exemplo? Às vezes (somente) 14% deste público utiliza a internet para o seu negócio”, comentou ele, salientando que as startups precisam ser parceiras do produtor rural de forma efetiva para atenderem a esse mercado.


Da experiência


Makoto Sekita, sócio-fundador da Sekita Agronegócios, falou um pouco da história da empresa que surgiu no norte do Paraná. Ele fez um traçado do início dos trabalhos da empresa na década de 70, pioneira no cerrado brasileiro, até os dias atuais.


“Foi um desafio muito grande em 1974, aqui em Alto do Parnaíba, não havia muito conhecimento. O tempo fez com que o Brasil, que era importador, se tornasse um exportador de alimentos”, salientou Sekita.


Como exemplo de sucesso, ele citou que a análise de solo não é um empecilho, algo a ser considerado oneroso, mas, sim, o mais barato que podemos perceber no custo de produção.


Profissionalização do campo


Dificuldade de encontrar mão de obra qualificada no campo também foi tema do bate papo. “Cursos de forma fragmentada e dispersa em todo o Estado de São Paulo, por exemplo, realizam esse tipo de atividade”, citou Antoniane Arantes de Oliveira Roque. “Esse cursos ajudam a encontrar a mão de obra qualificada que este setor tanto precisa. O processo de inovação é um fluxo contínuo”, completou.


Programação


Ao todo, a Agrishow Labs tem onze episódios semanais, baseados em três macrotemas mensais: A Gestão da Agricultura 4.0 em fevereiro, Novas Tecnologias para o Cultivo em março e Conectividade no Campo em abril, promovendo conversas entre produtores, consultores e CEOs de startups que atuam neste mercado. Os episódios vão até 19 de abril e serão lançados todas as terças, às 19h, no portal da Agrishow e no canal do Youtube da maior feira de agronegócio do País. Todos os episódios anteriores estão com acesso livre.


Prêmio Agrishow de Startups


As startups que tenham alguma solução inovadora para o agro já podem se inscrever no Prêmio Agrishow de Startups. O objetivo é selecionar dez para apresentarem seus projetos pessoalmente a uma banca julgadora e premiar as três melhores durante a 27ª edição presencial da Agrishow, entre os dias 25 e 29 de abril, em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo. Para participar, precisam ser preenchidos requisitos básicos descritos no edital. As inscrições vão até 20 de março e podem ser feitas no https://www.agrishow.com.br/pt/premio-startup.html.


SERVIÇO


Agrishow Labs


Data: de 27/01 a 19/04


Acesse gratuito em https://www.youtube.com/c/agrishowfeira

Palavras-chave: Novas Tecnologias Cultivo Impactos Inovações Agronegócio

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