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6 Comentários

Décio Antunes estudante28/03/2007 0:58 Responder

Matilde! Anota aí: A Prudência é quesito número um de quem ocupa um cargo de tamanha envergadura. Na próxima. Cala.

Fabia Bevilaqua advogada / professora universitária28/03/2007 2:44 Responder

Inicialmente vale salentar que o racismo, na sua grande maioria, parte dos próprios negros, contra eles mesmos. Vocês já viram um negro quando alcança alguma projeção casar-se com uma negra...raríssimos casos...em geral procuram as brancas e, preferencialmente as loiras. Ademais, quando se fala em racismo, não se explicita a cor da pele. Será então que quando um branco é chamado de "azedo" não é discriminatório? Ora, Sra. Ministra, francamente, causa-nos um espanto imensurável uma pessoa ocupando seu cargo fazer um comentário no mínimo esdrúxulo. Racismo é racismo, não importa a condição social ou cor da pele. Seu comentário nos faz refletir que qualquer outro povo ou outra raça estaria desprotegido do princípio constitucional da isonomia previsto no art. 5. da Lei Maior. Reflita antes de expor seus pensamentos...pela posição que V. Sa., ocupa, suas palavras devem ser comedidas.

Luís da Velosa Advogado28/03/2007 10:08 Responder

A ministra, já se vê, não está preparada para o cargo que exerce. Foi "separatista" a sua manifestação. Podia facilitar a vida dos seus iguais em cor - eu não sou branco - e quando se expressa complica mais ainda.

Paulo Machado Advogado28/03/2007 12:12 Responder

Demagogia e despreparo não falta nesse governo. Alguém por favor presentei a Ministra com um exemplar da Constituição da República e a oriente a ler, pelo menos o "caput" do artigo 5º. Afora isso - D. Matilde, não piora as coisas, fecha essa boca.

Felipe Leite Barros Advogado28/03/2007 12:57 Responder

Se uma pessoa acha o racismo "natural", em quaisquer circunstâncias, evidentemente não defende o fim desta praga, mas só a sua limitação a um determinado grupo (ou melhor, a simples inversão do status quo). Lamentável a declaração da ministra e mais triste ainda o dilema que vive o Brasil ao importar dos Estados Unidos a separação racial (negros x brancos), quando em nosso País o que vige é a separação de classes (pobres x ricos) e ninguém sabe dizer, com certeza, a qual "raça" pertence, frente a grande e bela mistura que somos. Alguém acha justo um negro pobre discriminar um branco pobre, já que ambos sofrem das mesmas mazelas? Devemos pedir aos governantes que não façam declarações ofensivas a nossa diminuta inteligência.

Antonio Carlos Oliveira Professor28/03/2007 20:11 Responder

No importante cargo de Ministra da Igualdade Racial, S. Exa. deveria ter sempre à mão, em seu Gabinete e fora dele, além da nossa Carta Magna, um exemplar da lei 7716, de 05-07-90, com as alterações introduzidas pela lei 9459, de 13-05-97, cujos artigos 1º e 2º abaixo transcreve-se: "Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. "Art. 20 Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Pena: reclusão de um a três anos e multa.” Como se vê, a lei, por óbvio, não privilegia determinado segmento racial em detrimento de qualquer outro. Como já se observou, o que parece ocorrer no Brasil é o preconceito social, que tanto pode ser de branco rico contra branco pobre, quanto de negro rico contra negro pobre. Mas isso certamente será corrigido com o “espetáculo do crescimento” que Sua Excelência, o Presidente, prometeu para “breve”, e com a criação dos tais dez milhões de empregos. Nada como direcionar corretamente os recursos que sociedade aloca para o Governo, para se corrigir as coisas.

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