MPF/RS fiscaliza descarte de material tóxico no Rio Caí

Análise pericial constatou presença excessiva de Zinco na água utilizada por assentamento em Nova Santa Rita

Fonte: MPF

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O Ministério Público Federal (MPF) em Canoas (RS) acompanha a situação do lançamento de material tóxico no Rio Caí, que banha o assentamento Santa Rita II, no município de Nova Santa Rita, região metropolitana de Porto Alegre. A água do rio recebe descarte de resíduos tanto de uma empresa de galvanização quanto de um posto de combustível localizados em seu entorno.

 
Em reunião que ocorreu na Procuradoria da República em Canoas, representantes do assentamento puderam ouvir garantias de que será feito o controle da qualidade da água do rio – utilizada pelos assentados para o plantio de arroz e para consumo próprio. Participaram da reunião com o procurador da República Pedro Antônio Roso representantes da prefeitura de Nova Santa Rita, do Incra, do Ibama, da Fepam e do “Posto Valentina”.


Análise realizada pela perita em Engenharia Sanitária do Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul (MPF/RS) comprovou a má qualidade da água e a presença de Zinco na mesma em níveis acima dos permitidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).


A prefeitura de Nova Santa Rita deverá informar ao MPF/RS em até 20 dias se pode realizar uma nova análise do solo e da água da região. O MPF/RS irá requisitar à galvanizadora Beretta para que esta monitore a qualidade da água e do solo de seu entorno pelos próximos seis meses, através de empresa credenciada à Fepam. Foi também pedido - pelos próprios assentados - que a UFRGS monitore a qualidade do solo e da água do assentamento.


Uma nova reunião para tratar do assunto vai se realizar na Procuradoria da República em Canoas em 23 de abril próximo, às 15h.

Palavras-chave: Perícia; Contaminação; Meio ambiente; Material tóxico

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