O Ministério Público do Estado de São Paulo obteve na Justiça a condenação do peão  A.A.S.,  que  utilizava ilegalmente o nome Rinaldo Aragão,  que assassinou V.G., de 35 anos, durante a queima de fogos em festa de rodeio. O réu cumprirá 10 anos em regime fechado. O júri foi conduzido pelo  Promotor de Justiça André Gandara Orlando, na última terçafeira (13/11), em Novo Horizonte.

O crime, motivado por um desentendimento entre os colegas, ocorreu neste município, em 11 de outubro de 2007. O caso ganhou repercussão nacional após a vítima ter confessado o crime em um programa de TV. Após investigações, o MP identificou que o réu usava nome e documentos falsos há mais de 20 anos para  fugir da Polícia. Ele teria cometido outro homicídio anteriormente. O acusado passou a usar o nome ‘Rinaldo Aragão’ utilizando a certidão de nascimento do primo. Após assassinar Virgílio,  Aparecido fugiu e foi localizado  em uma fazenda em Goiânia.

O réu foi denunciado por homicídio qualificado por motivo torpe, já que matou por inveja e vingança, e por ter impossibilitado a defesa da vítima. Os jurados  condenaram o acusado pela prática de homicídio qualificado, mas acolheram a tese do advogado  de que ele teria  agido por  sob  “violenta emoção”, após provocação da vítima.