MP investiga caso sobre r$ 100 mil jogados pela janela de carro

Empresário declarou que teria recebido encomenda das mãos do senador Jucá, após perceber que estava sendo seguido por agentes federais ficou assustado e acabou jogando o envelope com dinheiro para fora do carro. O senador nega envolviemnto

Fonte: Folha Online

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O Ministério Público Eleitoral em Roraima está analisando o procedimento investigatório preliminar encaminhado pela Polícia Federal referente à apreensão de R$ 100 mil jogados da janela de um carro por um aliado do senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, às vésperas do primeiro turno das eleições.


O dinheiro estava em poder do empresário e colaborador voluntário da coligação de Jucá, Amarildo da Rocha Freitas, irmão do deputado federal Urzeni Rocha (PSDB-RR). Em depoimento, ele afirmou que recebeu um envelope das mãos de Jucá, momentos antes da abordagem da polícia, sem saber que se tratava de dinheiro.


Ele declarou que, ao sair do escritório do senador, percebeu que estava sendo seguido por agentes federais e que ficou assustado com a situação. Por essa razão, jogou o envelope para fora do carro. O dinheiro foi apreendido.


De acordo com o superintendente da PF, Herbert Gasparini, não foi instaurado inquérito policial para apurar o caso, uma vez que que não houve flagrante. Nesse caso, é necessária requisição do MPE ou da Justiça Eleitoral.


Ele disse que Freitas manteve o depoimento e que ao longo das investigações não voltou atrás. Além dele, outras duas pessoas foram ouvidas pela polícia. Jucá nega qualquer envolvimento com o episódio.


"Como o senador tem foro privilegiado, o Ministério Público vai apurar possível crime eleitoral e terá que noticiar o fato à Procuradoria-Geral da República, que é quem tem competência para fazer um requerimento ao Supremo Tribunal Federal, solicitando abertura de inquérito", explicou.


Fiacalização


Entre fiscalização e apreensão de dinheiro, a Polícia Federal em Roraima investigou a origem e destinação de R$ 5 milhões nessas eleições. Desse número, R$ 2,6 milhões foram apreendidos, R$ 1 milhão liberado e R$ 1,6 milhão continua retido em conta judicial, inclusive os R$ 80 mil que estavam com um coordenador da campanha do senador.


Na época, Jucá alegou que os R$ 80 mil eram para pagamento de cabos eleitorais.


Conforme o superintendente, a maioria das apreensões está relacionada à coligação de Jucá. O senador nega qualquer irregularidade.

 

Palavras-chave: Dinheiro Perseguição Senador Investigação Apreensão

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