MP desconfia que escritório de funcionário do Senado estava arrumado demais

De acordo como o Ministério Público, documentos provam o aviso-prévio dado pela Polícia Federal sobre a busca e apreensão que seria feita no Senado, dentro da Operação Mão-de-Obra.

Fonte: Agência Brasil

Comentários: (0)




De acordo como o Ministério Público, documentos provam o aviso-prévio dado pela Polícia Federal sobre a busca e apreensão que seria feita no Senado, dentro da Operação Mão-de-Obra. Provam também que o presidente do Senado, Renan Calheiros, repassou a informação ao diretor-geral da Casa, Agaciel Maia.

Agaciel é um dos investigados pela PF por possível participação no esquema de fraudes em licitações públicas. Ao chegar à sala do senador para apreensão de indícios, a polícia só encontrou o notebook do parlamentar. Nenhuma sala é tão organizada que não tenha um papel ou uma agenda, diz o procurador da República José Alfredo de Paula Silva.

Em nota, a PF confirma que comunicou a diligência à presidência do Senado ?poucas horas antes da operação. Mas nega que o objetivo tenha sido o ?vazamento de informações sobre a Operação Mão-de-Obra. A nota ressalta que Renan Calheiros é autoridade que não era investigada e também tinha o dever do sigilo.

O Ministério Público diz que o caso não foi isolado e a prática era feita pela polícia sem autorização, à revelia do MP, de forma desleal. Não tínhamos conhecimento, nunca fomos avisados, era uma prática adotada de forma velada, critica o procurador.

Para evitar novos casos, o MP adotou uma segunda medida. Vamos entrar em contato com todo o Brasil para que conste na emissão do mandado de busca e apreensão da Justiça que é proibido a PF fazer isso, diz Paula Silva.

Palavras-chave: funcionário

Deixe o seu comentário. Participe!

noticias/mp-desconfia-que-escritorio-de-funcionario-do-senado-estava-arrumado-demais

0 Comentários

Conheça os produtos da Jurid