Ministério Público pede quebra de sigilo de empresa de Russomanno

Candidato à prefeitura de SP é acusado de usar verba de gabinete da Câmara dos Deputados para pagar os salários de uma funcionária da Night and Day

Fonte: Veja.com

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Candidato é acusado de usar verba de gabinete da Câmara dos Deputados para pagar os salários de uma funcionária da Night and DayO Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF) pediu à Justiça a quebra de sigilo fiscal da empresa Night and Day Promoções Ltda., que tem como sócio majoritário o candidato do PRB à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno. O candidato é atualmente líder nas pesquisas de intenção de voto na capital paulista e já foi deputado por quatro mandatos seguidos. Ele é alvo de investigação por suspeita de crime de peculato - uso de cargo público para desvio de recursos - entre 1997 e 2000.

 
O candidato é acusado de usar verba de gabinete da Câmara dos Deputados para pagar os salários de uma funcionária da Night and Day. O Ministério Público suspeita que Sandra de Jesus Nogueira, nomeada assessora do gabinete do então parlamentar, trabalhava para a empresa de Russomanno.

 
Resposta - Em sua defesa, Russomano alega que Sandra trabalhava em seu escritório político em São Paulo - a medida é permitida aos deputados federais. Russomanno diz que esse escritório funcionava no mesmo endereço da empresa e que, quando ela prestava serviços eventuais à Night and Day, era de maneira informal, sem prejuízo de suas funções como secretária parlamentar.


Ajuda - O candidato argumenta que a empresa ficou desativada por dois anos: 1998 e 1999. Sandra foi demitida da Night and Day em 1997 e nomeada logo em seguida como secretária parlamentar. Segundo o ex-deputado, na época ele a teria ajudado em um processo de adoção e, se estivesse desempregada, seria mais difícil conseguir da Justiça a guarda da criança. Ao jornal O Estado de S. Paulo, o candidato alegou ter colocado à disposição do MPF os sigilos fiscal e bancário da empresa.


No processo, segundo informou o site Último Segundo, documentos indicam que Sandra assinava contratações e demissões de funcionários da empresa, recebimento de talões de cheque, contratos de publicidade e baixa em carteira de trabalho de profissionais que deixaram a produtora quando já fora nomeada para o cargo.

Palavras-chave: Eleições; Quebra de sigilo; Empresa; Verba pública

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3 Comentários

Eda Lima estudante03/09/2012 22:11 Responder

Se como deputado existe a suspeita de gastos com verba de gabinete, emagino como prefeito o que não fará com o dinheiro público? Meu Deus, em quem acreditar?

Vanderlei Advogado04/09/2012 12:43 Responder

Existem muitas estórias mal explicadas sobre esse candidato; esta é uma delas. Apredam a usar o voto - depois não adianta reclamar - a culpá não será do candidato - mas, apenas sua.

JORGE ANTUNES Advogado04/09/2012 18:12 Responder

Mais uma raposa travestida de cordeiro no reino dos céus.

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