Mãe mata vizinho por suspeitar de abuso sexual de criança
Pais deixaram a criança em casa sozinha e encontraram o homem debaixo da cama
Uma mulher matou a facadas um homem suspeito de abusar sexualmente da filha dela de seis anos no morro do Dendê, na Ilha do Governador, zona norte do Rio. O suspeito foi surpreendido por ela e seu marido embaixo da cama do casal, que desconfiou do possível abuso. O crime aconteceu na madrugada desta sexta-feira (9).
De acordo com a Polícia Civil, o casal havia deixado a garota sozinha em casa. Ao retornarem, os pais flagraram o vizinho dentro da casa deles tentando se esconder. Houve luta corporal com o suspeito, que foi esfaqueado pela mulher e morreu. O homem seria conhecido na região por ter um histórico de abusos sexuais, o que foi confirmado por familiares dele, segundo a polícia.
O casal, que foi ouvido por investigadores da DH (Divisão de Homicídios) nesta sexta, entrou em luta corporal com o vizinho e, em seguida, o matou com golpes de faca. A criança vai passar por exame de corpo de delito para identificar se apresenta sinais de violência sexual.
Berenice Machado Lira de Morais advogada09/05/2014 18:37
É a sociedade regredindo e fazendo justiça com as próprias mãos. Por que? Porque já não acredita nas autoridades, na Justiça! É uma lástima, mas é o que está aconteccendo. Vide tantos linchamentos.
JOAO NOVAIS SERVIDOR PUBLICO09/05/2014 18:54
Esse tipo de justiça, é muito perigosa, visto que a ação, se dá em momento de reação por supostas aparecias, e poderá ser injusta, não me refiro só ao caso mais de modo geral. Creio que tudo isso vem de uma justiça morosa e ineficiente, de nosso meios.
valéria advogada09/05/2014 19:42
Legitima defesa.
Luiza Novaes advogada12/05/2014 15:56
Legítima defesa, no caso da luta corporal com invasor, tudo bem, porém, uma pergunta: Como pais deixam uma filha de seis anos sozinha em casa???? Em tempo, sou mãe de uma jovem que somente teve permissão para ficar sozinha em casa a partir dos 14 anos, em razão do estado de insegurança generalizado à época (12 anos se passaram e, pelo que me consta, a situação está ainda pior, em termos de segurança).