Justiça vê homicídio em crime na Oscar Freire; Promotoria recorre

O modelo Murilo Rezende da Silva, 21, estava inconsciente quando recebeu os golpes de faca

Fonte: Folha de São Paulo Online

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Lucas Rosseti, acusado de matar duas pessoas em um apartamento na rua Oscar Freire, zona oeste de São Paulo, pode responder por homicídio e não por latrocínio, como indicava a denúncia (acusação do formal) do Ministério Público feita à Justiça. O crime ocorreu em agosto.


No último dia 4, a a juíza Isaura Cristina Barreira entendeu que os detalhes do crime mostram que "a intenção morte não estaria vinculada a assegurar a impunidade do latrocínio".


Dentre os indícios, segundo a Barreira, estariam o fato que uma das vítimas, o modelo Murilo Rezende da Silva, 21, estava inconsciente quando recebeu os golpes. Além disso, "a quantidade de golpes fatais está muito mais associada ao dolo de matar do que assegurar um crime de roubo", afirma a juíza. O Ministério Público já recorreu.


CRIME


Os corpos de Silva e do analista de sistemas Eugênio Bozola, 52, foram encontrados no dia 23 de agosto em uma apartamento na rua Oscar Freire.


De acordo com a polícia, as duas vítimas morreram a facadas. O corpo de Bozola estava na cozinha do apartamento e o de Silva em um quarto, com a cabeça parcialmente coberta com um saco plástico.


O suspeito Lucas Cintra Zanetti Rosseti, 21, foi preso uma semana depois do crime, no interior de São Paulo.


Ao ser capturado, Rosseti disse à Folha que "não era um monstro" e que não havia matado o modelo Murilo Silva. O advogado de Rosseti em Sertãozinho, Leonardo Borges, disse que o suspeito alegou agir em legítima defesa.


Rosseti afirmou que matou somente o analista de sistemas Bozola. Segundo ele, Bozola teria matado o modelo e atacado Rosseti, que o matou para se defender.


Para a polícia, no entanto, a versão é fantasiosa, e Rosseti matou as duas vítimas.

 

Palavras-chave: Justiça; Homicídio; Oscar Freire; Promotoria; Latrocínio

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