Justiça nega habeas corpus ao pastor Marcos Pereira

Pastor é acusado por crimes de estupro

Fonte: TJRJ

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Os desembargadores da 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negaram provimento, em sessão realizada nesta quarta-feira, dia 5, ao habeas corpus impetrado em favor do pastor Marcos Pereira da Silva, da Assembleia de Deus dos Últimos Dias.
 
O pastor está sendo acusado pelo Ministério Público estadual por dois crimes de estupro, cujos processos foram distribuídos para a 1ª e a 2ª Varas Criminais de São João de Meriti. O religioso teve a prisão preventiva decretada pelos dois juízos: no dia 2 de maio, pela 2ª Vara Criminal, e, no dia 8 de maio, pela 1ª Vara Criminal.
 
Em seu voto, o desembargador relator destacou a necessidade de garantia da ordem pública.

Palavras-chave: Justiça Habeas Corpus Marcos Pereira Ministério Público Processo

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2 Comentários

Jos? Eustaquio Saraiva Araujo Enhenheiro de Seguran?a06/06/2013 9:57 Responder

Correto. A lei deve ser cumprida em seu rigor para todos. Seja: politicos, ricos, pobres e principalmente para os que pregam a palavra de Deus. Chega de falcidade.

Adherson Negreiros Tejas Servidor Público07/06/2013 15:42 Responder

Será q é mera coincidência, duas varas criminais (1ª e 2ª) decretarem prisão preventiva, uma em 2 de maio e a outra, no dia 08/05. Sob a isenção de qualquer pretensão parcial, de credo religioso ou de etnia, cabe aqui analisar o aspecto jurídico. Não se discute, se ele cometeu ou não o crime de estupro, pelos quais está sendo acusado. Enquanto não houver sentença penal condenatória, qualquer afirmação é mera especulação. Há um processo em andamento, uma denuncia ofertada pelo MP estadual. Mas, a questão é, será que sua prisão justifica a garantia da ordem pública, como enfatizou o desembargador? Sabemos que a segregação cautelar funciona em último caso (exceção), a regra é responder o processo em liberdade, mesmo porque, o Pr Marcos é um homem público, líder religioso, residência fixa no Rio, todo o seu trabalho, sua família, seus negócios, estão ali. Afinal, que risco esse homem poderia comprometer a ordem pública, se respondesse esse processo em liberdade? Existem muitos interesses por trás disso tudo, que acaba maculando o verdadeiro senso de justiça, ferindo a ordem.

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